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Opinião|Refugiados venezuelanos receberão capacitação de carreira em Boa Vista

Parceria entre ONG Migraflix e Accenture levará conhecimentos a 60 pessoas para fomentar o emprego e a geração de renda; inscrições estarão abertas a partir de segunda-feira (24)

Atualização:

Uma parceria entre a organização social Migraflix e a Accenture irá, por meio do projeto colaborativo Migralab, capacitar 60 refugiados venezuelanos que vivem em Boa Vista (RR), entre julho e setembro. A ação pretende fornecer conhecimentos profissionais e habilidades socioemocionais ao grupo para fomentar a geração de renda e incentivar a recolocação no mercado de trabalho formal.

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Podem participar do projeto imigrantes ou refugiados venezuelanos entre 24 e 60 anos, com ensino médio ou superior completo em qualquer área de conhecimento, que falem espanhol fluente, tenham experiência em rotinas administrativas e conhecimento básico do pacote Microsoft Office. Também é necessário ter um passaporte carimbado ou um Protocolo de Solicitação de Refugiados emitido pela Polícia Federal. Ao menos 50% das vagas serão destinadas às mulheres.

Durante o curso, os alunos aprenderão a alinhar os conhecimentos e talentos que já possuem em suas áreas de atuação aos aprendizados do projeto. Serão ofertadas aulas de língua portuguesa, educação financeira, competências empreendedoras e uso de softwares de gestão.

Abrigo de venezuelanos em Boa vista (RR) retratado em abril do ano passado. Foto: Werther Santana/Estadão-17/4/2018

Para terem mais chances em oportunidades de trabalho, eles também terão auxílio de mentores para elaborar currículos e simular entrevistas de emprego.

As inscrições poderão ser feitas pelo link do Migralab a partir da próxima segunda-feira, 24. Os selecionados na primeira etapa serão entrevistados pela coordenação do projeto. A expectativa é que as aulas comecem no mês de julho.

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A cidade de Boa Vista, em Roraima, foi escolhida como ponto de partida do projeto por acolher mais de 40 mil venezuelanos em condições de vulnerabilidade, segundo uma pesquisa da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Opinião por Marina Dayrell
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