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22 de setembro de 2018 | 16h00
Foto: Pixabay
Fabrício César Bastos*
Apesar de o termo freelancer (profissional autônomo que realiza trabalho para diferentes empresas) ser visto, em algumas vezes, com um certo preconceito como um trabalho momentâneo, provavelmente este será um “formato de carreira” cada vez mais comum em um futuro próximo.
O relatório intitulado “Jobs lost, jobs gained: workforce transitions in a time of automation” da consultoria McKinsey & Company estima que cerca de 375 milhões de pessoas (aproximadamente 14% da força de trabalho global) terão de fazer a transição para uma nova ocupação e desenvolver novas habilidades em função da automação e das novas tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial, realidade aumentada e big data.
O texto ainda menciona que caso as pessoas não consigam fazer esta transição de uma maneira rápida o desemprego pode aumentar em escala mundial.
Uma forma de se preparar para os novos cenários do mundo do trabalho é considerar qual é o seu “portfólio de conhecimento” para oferecer ao mercado de acordo com as necessidades que existirem.
Outro ponto fundamental é planejar sua atuação como freelancer. É importante se ver como um(a) empreendedor(a) mesmo sendo apenas você, tendo uma visão de negócio. Compartilho abaixo quatro itens vitais para quem pensar sem atuar como freelancer:
Você está preparado para ser um freelancer? Independente da sua área de atuação refletir sobre esta questão poderá ajudar a planejar os próximos passos da sua carreira.
*Professor da USP-SP
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