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Argentina dificulta importação até de livros, denuncia jornal

Pessoa física terá que ir até o aeroporto de Buenos Aires para pegar as encomendas

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Por Carla Miranda
Atualização:

O jornal "La Nación" informa que desde o dia 12 de março ficou mais difícil para os argentinos comprarem qualquer material impresso importado, incluindo livros e revistas, devido a novas restrições definidas pelo governo.

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Quem comprar um livro ou revista pela internet, usando o que eles chamam de courier (serviço de entrega de mercado por avião, semelhante ao Sedex) não receberá o produto em casa. Terá que ir pessoalmente ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, próximo a Buenos Aires e pegar a encomenda no setor de cargas.

Já as editoras e livrarias estão impedidas de usar esse serviço. Elas deverão cumprir uma tramitação burocrática mais complicada, o que inclui a espera por uma autorização para importar material. As empresas deverão assegurar que a tinta usada nos papéis tenham um teor de chumbo de no máximo 0,06%.

Barreiras

Apesar de usar uma justificativa técnica - garantir a "segurança da população" mediante a "eliminação dos perigos derivados do uso de tintas com alto teor de chumbo em produtos gráficos" - a restrição à importação de material impresso vem no contexto de uma série de barreiras que o governo argentino tem adotado.

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A mais recente foi a imposição de cotas para entrada de carne suína brasileira na Argentina. Antes disso, no entanto, o governo local criou restrições à entrada de autopeças, alimentos, produtos têxteis, calçados, brinquedos e até produtos íntimos, como lingeries, preservativos e vibradores.

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