Carla Miranda
23 de março de 2010 | 14h47
Atualizado às 18h12
A operadora de telefonia móvel Claro ainda cobra pelo desbloqueio do celular, apesar de a Agência Nacional de Telecomunicações determinar que o serviço passa a ser gratuito, informa o jornal Correio Brasiliense.
A reportagem foi às lojas de quatro operadoras – Claro, TIM, Vivo e Oi – e recebeu do atendente a informação de que “só poderia fazer o procedimento sem custo para o cliente quando a data de expedição da nota fiscal completasse um ano”.
A Claro disse ao jornal que cumprirá as determinações da Anatel. Em relação ao caso analisado pela reportagem, a empresa alegou que, “por tratar-se de pessoa jurídica, o desbloqueio deve ser solicitado somente pelo administrador da empresa por meio do número 1052 e não é cobrado”. O jornal diz, no entanto, que o atendente “nem conferiu a nota fiscal”.
Procurada pelo Radar Econômico, a operadora afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa: “A Claro vai cumprir rigorosamente a determinação da Anatel”.
Reajustes e contas públicas
Um assunto muito comentado nos jornais regionais nesta terça-feira foi o reajuste de servidores dos Estados. Os principais diários mineiros destacam que o governo deu aumento de 10% aos servidores civis e 15% aos militares. “É o primeiro reajuste concedido a todas as categorias desde 2003, no início do governo Aécio Neves(PSDB), que se prepara para deixar o cargo”, observa o Estado de Minas.
O Estado do Paraná disse que a Assembleia Legislativa aprovou aumento para os servidores do governo paranaense de 5% “a toque de caixa”. Já o jornal O Liberal, do Pará, lamenta que o aumento no Estado tenha sido “só de 4,5%” para o funcionalismo.
No Nordeste, a manchete do Estado do Maranhão também se refere a contas públicas: “PF monitora movimentação financeira de prefeituras”. Já o Diário de Pernambuco aponta “supersalários” no funcionalismo e diz que o Ministério Público local quer “limitar ganhos de servidores no Recife”.
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