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Cuba já tem 471 mil trabalhadores na iniciativa privada

Governo comunista vem ampliando o número de profissões liberadas para a iniciativa privada para compensar os cortes de cargos públicos dentro do projeto de modernização da economia

Por Economia&Negócios
Atualização:

Vendedor de frutas em Havana: esforço capitalista ( Foto: EFE)

HAVANA - O número de trabalhadores na iniciativa privada em Cuba continua a aumentar e até o final de julho chegou a 471 mil em algumas das 201 profissões autorizadas pelo governo comunista, de acordo com dados oficiais.

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A expansão do emprego no setor privado é um dos principais esforços de reforma Castro para "atualizar" o modelo socialista da ilha e compensar a supressão progressiva de 500 mil empregos estatais entre 2011 e 2015.

De todos os 'trabalhadores por conta própria', como são chamados na ilha, 69% declaram que anteriormente não tinham relação de trabalho, informa o semanário "Trabalhadores", órgão da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC, sindicato único).

Nos últimos cinco meses, mais de 15,5 mil pessoas juntaram-se aos trabalhadores por conta própria, que "fortalecem uma opção válida de emprego na economia" de um país de 11,1 milhões habitantes", diz o semanário.

Processamento de alimentos, transporte de carga e passageiros, e o arrendamento habitacional permanecem como as atividades com maior representação de trabalhadores por conta própria.

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Do total, 311 mil profissionais estão no âmbito do regime especial de segurança social, que oferece benefícios comparáveis aos de um funcionário do Estado, como um descanso semanal ou proteção em caso de acidente ou doença.

Entre os trabalhadores por conta própria, as mulheres representam 29%, semelhante à quantidade de jovens, segundo a assistente principal de trabalho do Ministério do Trabalho e da Segurança Social Idalmys Alvarez.

Em setembro do ano passado, o governo de Raúl Castro abriu mais 18 tipos de comércio para trabalhos independentes, como o de agente imobiliário, vendedor atacadista de serviços e equipamentos de telecomunicações e agrícolas, entre outras. Efe

Taxi em Havana, uma das atividades liberadas para o empreendedorismo ( Foto: EFE)

 

 

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