Carla Miranda
26 de maio de 2011 | 10h20
Atualizado às 11h20
Uma reportagem do “Wall Street Journal” com o título “EUA ficam para trás na listagem de ações” mostra que o número de papéis listados em bolsa de valores nos Estados Unidos despencou 43% desde 1997, num caminho inverso ao que vem ocorrendo no resto do mundo.
O jornal afirma que recentes casos de sucesso de IPOs (sigla em inglês para oferta pública inicial de ações, o momento em que uma empresa entra na bolsa), como o da empresa de internet LinkedIn, escondem essa realidade, fazendo parecer que a bolsa americana está atraindo cada vez mais companhias.
A reportagem atribui esse quadro a uma combinação de fatores, como o aumento do número de fusões, menor número de empresas abrindo capital, baixos custos de abertura de capital em outros países, entre outros.
Veja a variação do número de ações listadas nas bolsas de países selecionados, segundo dados da Capital Markets Advisory Partners publicados no “Journal”:
País | Nº de ações listadas | |
1997 | 2011 | |
EUA | 8.823 | 5.072 |
Reino Unido | 2.513 | 2.938 |
China | 745 | 2.151 |
Brasil | 545 | 375 |
O jornal não dá detalhes sobre os critérios usados no levantamento. Sobre o Brasil, eles citam 375 papéis, mas, no site da BM&FBovespa, a lista tem mais de 500 empresas.
Leia a reportagem no site do “Wall Street Journal” (em inglês)
Veja infográfico mostrando a variação do nº de ações listadas
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