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Europa reage à Alemanha e defende regulação conjunta

Comissário europeu pede que países evitem ações fragmentadas nos mercados

Por Carla Miranda
Atualização:

A Comissão Europeia reagiu à decisão unilateral da Alemanha de proibir vendas a descoberto (em que o investidor vende títulos que não tem ou que são emprestados), medida que gerou forte queda nas bolsas de valores da Europa e contribuiu para que o euro atingisse o menor patamar em quatro anos, informa o Wall Street Journal.

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Sem consultar os demais membros da zona do euro, a Alemanha decidiu na noite de ontem (terça-feira, 18) impedir, até março do ano que vem, as vendas a descoberto de títulos da eurozona, CDS (sigla para "credit default swap", papéis que permitem a aplicadores trocarem a exposição a determinados investimentos) e ações de dez grandes bancos do país. O objetivo é restringir a especulação no mercado financeiro, evitando bolhas.

"Essas medidas seriam mais eficientes se fossem coordenadas em toda a Europa. É importante que os estados-membros ajam juntos e que desenhemos um regime europeu que evite arbitragem regulatória e fragmentação tanto na União Europeia quanto no mundo", disse o comissário europeu para a regulação dos mercados, Michel Barnier.

A França está liderando um movimento contra a decisão da Alemanha de tomar unilateralmente uma medida que afeta os demais países da zona do euro.

Leia reportagem no site do Wall Street Journal (em inglês)

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