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Infográfico: resolva as contas públicas de um país em crise

Internauta pode simular como resolveria os problemas do Reino Unido

Por Carla Miranda
Atualização:

Atualizado às 11h31

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Para administrar uma crise nas contas públicas do seu país, você preferiria cortar o número de policiais em 25%, parar de construir escolas primárias e secundárias pelos próximos três anos ou interromper todas as pesquisas na área de saúde?

Se você estiver no Reino Unido e fizer tudo isso, não conseguirá atingir nem 15% das metas de corte de gastos propostas pelos partidos Trabalhista e Conservador, segundo um infográfico no site do jornal Financial Times.

A publicação lançou uma interessante ferramenta virtual em que os internautas podem sentir na pele a sensação de fazer as "escolhas brutais", nas palavras do jornal, que caberão ao próximo primeiro-ministro britânico, a ser eleito no dia 6 de maio. Devido à crise, o país precisará tomar emprestados 163 bilhões de libras para pagar suas contas em 2010 - cifra que os principais candidatos querem reduzir nos próximos anos.

No infográfico, o leitor escolhe, primeiro, qual meta de corte de gastos públicos ele quer seguir: a do Partido Trabalhista (que propõe reduzir despesas em 42 bilhões de libras), a do Conservador (55 bilhões de libras) e a do Liberal Democrata (41 bilhões de libras). O internauta também pode fazer sua própria meta, mas a meta mínima, da qual não pode fugir, é de 37 bilhões de libras.

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Após definir a meta, o internauta escolhe em quais setores do orçamento ele deve "passar o machado", como diz o jornal. Terminada essa fase, o leitor fica sabendo quem foi afetado pelas suas medidas. Quem optou pelos três itens citados neste blog, por exemplo, deixará as ruas britânicas com até 180 mil policiais a menos, impedirá a construção de 24 escolas secundárias que já tinham sido anunciadas pelo governo e deixará o país praticamente sem pesquisas sobre doenças cardíacas, câncer e outras, o que pode causar, ainda, a perda de 30 mil empregos.

Infográfico: resolva o déficit do Reino Unido (em inglês)

Leia reportagem no site do Financial Times (em inglês)

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