Carla Miranda
23 de abril de 2010 | 14h28
Buffett jogando cartas (Foto: Carlos Barria/Reuters)
O nome do megainvestidor norte-americano Warren Buffett passou a ser citado nas investigações sobre o banco Goldman Sachs, em uma suspeita que, se comprovada, será “o maior caso de uso de informação privilegiada em uma geração”, diz o Wall Street Journal nesta sexta-feira.
Em setembro de 2008, auge da crise financeira internacional, Buffett resolveu investir US$ 5 bilhões no Goldman Sachs. Naquele momento em que a maior parte dos investidores desconfiava da saúde dos grandes bancos dos Estados Unidos, a decisão de Buffett, contra a maré, amenizou a tensão dos mercados.
A suspeita do governo dos EUA é de que um diretor do Goldman Sachs, Rajat Gupta, teria avisado a Raj Rajaratnam (que administra um fundo bilionário) que Buffett investiu no banco. Só depois é que o banco teria feito o anúncio público, segundo os investigadores.
“Rajat nunca violou nenhuma lei e não tomou nenhuma medida imprópria. Ele sempre teve uma conduta íntegra em seus negócios e em sua vida profissional e filantrópica”, afirmou o advogado de Gupta.
Leia a reportagem no site do Wall Street Journal (em inglês)
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