PARIS - O diário francês 'Libération' anunciou que vai cortar 93 postos de trabalho de um total de 250 empregados, e pretende economizar cerca de oito milhões de euros anuais (R$ 24 milhões) na folha de pagamentos para sair do vermelho até o final de 2015.
"Vamos voltar a por o jornal em situação de independência financeira, tendo em conta que o ano de 2014 foi catastrófico", disse o gerente da empresa, François Moulias, em entrevista ao Le Figaro.
A direção estabeleceu uma provisão de 10 milhões de euros para a reestruturação, que Vai reduzir o número de jornalistas de 180 para 130, segundo o Le Figaro.
Em uma primeira fase, a empresa abriu a todos os assalariados a possibilidade de aceitar uma cláusula de desligamento voluntário que paga 12 mil euros (R$ 36 mil) para trabalhadores com mais de 59 anos. Em dezembro, a empresa vai apresentar novos contratos de trabalho unificados que vão estabelecer que os jornalistas passam a trabalhar tanto para o jornal impresso como para a versão na internet, e os que não aceitarem serão dispensados.
Após a conclusão do processo de desligamento voluntário, o jornal vai iniciar uma nova etapa de deissões até chegar ao número de 93 cortes de cagas.
"O plano foi dimensionado para que o 'Libération' volte ao equilíbrio financeiro, o que não ocorre desde 2015. Logo poderemos voltar a nos dedicar aos projetos de desenvolvimento", destacou o diretor geral, Pierre Fraidenraich. Efe