O mandarim, língua falada na China e em outros países asiáticos, passou o Espanhol e já é o segundo idioma mais exigido dos executivos em multinacionais, mostra uma pesquisa da Economist Intelligence Unit, empresa irmã da revista The Economist.
Os pesquisadores perguntaram a 572 profissionais qual o idioma mais exigido em sua companhia para executar os planos de expansão internacional. Mais de dois terços dos entrevistados (68%) responderam que era o inglês; 8% citaram o mandarim, e 6%, o espanhol.
Os dados fazem parte de um estudo sobre as barreiras culturais que as empresas encontram quando se expandem internacionalmente. De todos os entrevistados, 64% disseram que diferenças culturais ou de idioma "atrapalham muito" ou "um pouco" os planos de expansão internacional da companhia; 20% afirmaram que isso não afeta e 17% declararam que até ajuda.
No Brasil, a proporção dos que veem as diferenças culturais como barreira é maior: 70%. Os países nórdicos são os que disseram ter menos problemas com diferenças de idioma e cultura: só 36% afirmaram que isso prejudica os negócios.
A pesquisa foi feita com profissionais de grandes empresas que atuam ou já têm planos concretos de atuar em outros países.
Veja a pesquisa completa sobre o impacto das diferenças culturais na atuação dos executivos