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Philips admite dificuldade de concorrer com rivais da Ásia

Presidente da empresa no Brasil vê cenário desfavorável na área de TV

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Por Carla Miranda
Atualização:

O presidente da Philips no Brasil, Marcos Bicudo, admitiu em entrevista ao site da Rio Bravo Investimentos que os concorrentes asiáticos estão em posição melhor do que a empresa holandesa na área de televisores.

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Leia trecho da entrevista:

O que está acontecendo nessa indústria que faz com que um player como a Philips não consiga ganhar dinheiro?

Marcos Bicudo: Olha, a indústria de televisores é uma indústria com muita volatilidade, que pós a entrada dos concorrentes coreanos, especialmente LG e Samsung, ela teve...,o seu comportamento tem sido ainda mais volátil. Então nós vemos aí uma sede por participação de mercado dos concorrentes, especialmente coreanos, e a grande pergunta é o quão sustentável é esse tipo de postura. A rentabilidade do negócio de televisores caiu significativamente, nós vamos ver agora as publicações no primeiro trimestre de resultados que vão surpreender.

Para que lado?

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MB: Para o lado negativo. Nós vamos ver inclusive que a Philips, assim como toda a indústria, não tem resultados favoráveis, ela fez até um profit owarning anunciando uma perda razoável, essa perda obviamente vai se concretizar,então realmente o mercado de televisores hoje é um mercado comoditizado, com pouca diferenciação,onde os grandes players são os players que estão verticalizados na cadeia, que produzem seus painéis.

Que são?

Que são obviamente os coreanos, alguns chineses.

A Philips não é verticalizada?

Desculpe. E também japoneses. Você tem aí Sharp, que também é verticalizada, embora não tenha presença no mercado brasileiro.

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A Philips não. A Philips compra os painéis, a Philips nessa transformação nos últimos 10 anos ela saiu dos painéis.

Da fabricação?

Da fabricação dos painéis. Tinha uma joint venture com a LG, a LG displays. Então, eu penso que um dos desafios do Frans van Houten é fazer com que essa volatilidade e o impacto de televisores no nosso negócio seja cada vez menor. É isso que eu posso revelar nesse momento.

Ouça a entrevista no Podcast Rio Bravo

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