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Cara ou barata, compra de unidade exige planejamento

THAISE CONSTANCIO / ESPECIAL PARA O ESTADO

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Mesmo que diante de uma oportunidade bem mais acessível do que a média, o consumidor não pode se descuidar no momento da aquisição de um imóvel. De acordo com especialistas, é preciso um minucioso planejamento orçamentário antes de assumir a dívida. Esse cálculo deve considerar a duração do financiamento, que pode se estender por mais de duas décadas, e os possíveis imprevistos que o comprador pode encontrar neste período - gastos extras com saúde, perda de emprego, etc.

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Para o professor de finanças pessoais da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), Fabio Gallo, devem ser observados antes da compra itens como a localização e a infraestrutura da região, a capacidade financeira da incorporadora e a idoneidade das empresas envolvidas no empreendimento (incorporadora, construtora e vendedora). Além disso, é essencial ler o memorial descritivo do produto, disponível no estande de vendas, para conhecer diretos e deveres das partes envolvidas.

"Quem não se organiza para fazer um financiamento de longo prazo fatalmente terá problemas no futuro. Por isso, é importante se preocupar com outros gastos permanentes, como carro e escola dos filhos, e ter uma reserva financeira", aconselha.

Outra dica de Gallo é simular o financiamento em diferentes instituições de crédito - em geral, as empresas permitem que os interessados façam simulações online, mas, pessoalmente, a análise é mais precisa, adequada à situação de cada potencial cliente. Segundo o Banco Central, quem deseja comprar um imóvel acima de R$ 500 mil deve se deparar com taxas variando entre 10% e 11,7%.

Para apartamentos na planta, cerca de 30% do valor do imóvel costumam ser pagos durante as obras, e os outros 70% são financiados após a entrega das chaves para o comprador.

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