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'Mais do que decorar, arte alimenta o espírito', diz moradora

Entrada. Trabalho do pintor Rebolo no hall do condomínio Louveira, na Praça Vilaboim.  (Foto: Márcio Fernandes)

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Atualização:

ELI SERENZA Especial para o Estado

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Um exemplo de obra de arte restrita ao espaço interno de um condomínio é o mural pintado por Francisco Rebolo (1902-1985) no saguão do Edifício Louveira, na Praça Vilaboim.

O prédio, projetado pelo arquiteto Vilanova Artigas (1915-1985) e construído em 1946, é um atrativo à parte e já foi cenário de filmes, novelas e comerciais. "É um prazer conviver com arte porque, mais do que decorar, alimenta o espírito", diz uma de suas moradoras, a cineasta Gisela Callas. Artigas fez parte do grupo de professores que deu origem à Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU).

O artista plástico Antônio Peticov gosta de fazer obras em espaços públicos pela oportunidade de sair das galerias e experimentar novas meios. Autor de painéis em locais de grande concentração - como o da estações República do Metrô e Santo Amaro, da CPTM, o artista começou a desenvolver trabalhos desse tipo ainda na década de 1970, em países como a Itália e a Suíça.

Mas só recentemente, Peticov teve oportunidade de realizar uma obra de grande porte em um prédio de apartamentos, o Edifício Arte Arquitetura Jardins, na Alameda Joaquim Eugênio de Lima. Com motivos geométricos, plotados em 34 painéis, a obra de 2,5 por 54 metros pode ser avistada de todos os andares, graças ao vão livre que vai do saguão até o teto, seguindo o mesmo estilo do outro prédio Arte Arquitetura, no Itaim Bibi.

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No caso dos irmãos Campana, a primeira escultura feita para a incorporadora serviu como uma espécie de preparação para a obra projetada para o novo espaço no Brooklin. Designers com trânsito internacional, Fernando e Humberto executam pela primeira vez uma obra para a área externa de um empreendimento, integrada à paisagem da região.

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