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Venda de imóveis residenciais novos sobe 2,5% em abril, segundo Secovi

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Atualização:
Lançamento na zona oeste da capital. Foto: Helvio Romero

Circe Bonatelli

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A capital paulista teve aumento das vendas e dos lançamentos de imóveis na comparação entre abril deste ano com o mesmo mês do ano passado, de acordo com pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19/6) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Apesar da melhora, entretanto, o setor permanece com nível de atividade abaixo da média da última década.

O levantamento apontou a comercialização de 1.212 imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo em abril, volume 1,7% inferior a março e 2,5% superior ao resultado de abril de 2016. As vendas acumuladas entre janeiro a abril totalizaram 3.865 unidades, o que representa redução de 4,3% comparado ao mesmo período de 2016.

A velocidade de vendas foi de 5,1% em abril, apresentando estabilidade em relação a março e aceleração ante abril do ano passado, quando estava em 4,5%. A velocidade de vendas é a porcentagem de unidades vendidas considerando-se o total de unidades disponíveis no estoque e nos lançamentos.

A cidade teve o lançamento de 959 unidades residenciais em abril, volume 38,3% inferior ao registrado em março e 38,0% acima de abril de 2016. Os lançamentos acumulados entre janeiro e abril de 2017 totalizaram 2.745 imóveis, aumento de 6,0% em relação ao mesmo período de 2016.

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Com isso, o estoque encerrou o mês de abril com 22.528 imóveis residenciais novos disponíveis para venda, abrangendo as unidades na planta, em obras e recém-construídas. O estoque caiu 2,7% em relação a março e recuou 9,7% em comparação a abril de 2016.

O presidente do Secovi-SP, Flávio Amary, avaliou que as medidas adotadas pelo governo federal nos últimos meses ainda se mostram tímidas para produzir grandes resultados sobre o mercado imobiliário, apesar de impactar positivamente na economia. "Os efeitos da acertada política econômica já podem ser observados no cenário macroeconômico e acreditamos que, gradativamente, estarão refletidos no nosso setor", afirmou, em nota.

Apesar das turbulências, o sindicato manteve a projeção de crescimento de 5% a 10% nas vendas e lançamentos neste ano.

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