Para o banco JPMorgan, o resultado quebrou um paradigma, já a consultoria Topeka Capital Markets diz que os resultados do segundo trimestre foram sensacionais, o que certamente vai mudar o sentimento em relação às ações da companhia.
Mais de 170 milhões de ações foram negociadas na primeira hora do pregão, volume cinco vezes maior do que a média diária do papel, segundo dados da FactSet.
De acordo com participantes do mercado, a próxima barreira psicológica é US$ 38,00, o preço estabelecido na oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) do Facebook, em maio de 2012.
Receitas gordas
O Facebook informou ontem que registrou lucro líquido de US$ 333 milhões (US$ 0,13 por ação) no segundo trimestre deste ano, ante prejuízo de US$ 157 milhões (US$ 0,08 por ação) no mesmo período do ano passado.
A receita do Facebook saltou 53%, para US$ 1,81 bilhão. Analistas consultados pela Thomson Reuters esperavam receita de US$ 1,62 bilhão.
Mesmo aqueles que tinham dúvidas sobre a sustentabilidade do modelo de negócios do Facebook deram o braço a torcer. "Nós estávamos errados. A magnitude das receitas e do lucro do Facebook no segundo trimestre aumentou dramaticamente nossas expectativas para o período de 2013 a 2015", diz Richard Greenfield, analista da BTIG, que elevou a recomendação para o papel de "vender" para "neutra". Fonte: Dow Jones Newswires.
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