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O que há de novo na nuvem global

Ações do Facebook atingem nova mínima

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Por Nayara Fraga
Atualização:

Os papéis do Facebook atingiram no pregão desta segunda-feira, 20, o menor nível desde a oferta pública inicial da ações (IPO, na sigla em inglês). Às 9h40, a ação da rede social era negociada a US$ 18,75, valor que representa queda de quase 51% em relação ao preço do dia da abertura (US$ 38). No início da tarde, no entanto, o papel se recuperava, com alta de 2,60%, às 13h17, cotado a US$ 19,55.

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Por trás da trajetória de declínio da companhia na bolsa de valores estão o receio dos investidores com o desempenho da empresa e a liberação, na semana passada, de mais de 270 novas milhões de ações detidas por investidores anteriores ao IPO. O cenário pode piorar em novembro, quando cair a restrição à venda de outros 1,44 bilhão de novas ações, como lembra a Bloomberg.

A pressão sobre Mark Zuckerberg -- o presidente da rede social, que se mostrou avesso à abertura de capital enquanto pôde -- aumenta quanto mais o preço da ação cai. Analistas sugerem que ele deva entregar o comando da empresa a um executivo mais experiente, conforme o Los Angeles Times. Seria uma forma de passar o bastão para alguém que administre melhor os problemas originados no mercado financeiro e deixar com ele a função de coordenar a inovação na companhia. Zuckerberg tem 28 anos de idade.

Um dos desafios que a empresa enfrenta no momento é a forma de obter receita com publicidade da rede social. Desde que alguns anunciantes disseram não dar resultado fazer propaganda no Facebook (a GM é a principal delas), está aceso o alerta em relação a eficiência da ferramenta como um canal de publicidade. Nos últimos meses, a rede social passou a vender a página de log out como um espaço publicitário e surgiram ainda rumores de que a empresa prepara um recurso publicitário baseado no uso de aplicativos no celular.

Outro problema que o Facebook precisa eliminar é a precariedade de seu aplicativo móvel, que não funciona bem como o site e é fonte de frequentes reclamações entre usuários. As últimas estatísticas indicam que praticamente metade dos 901 milhões de usuários únicos da rede social a acessam por meio de aplicativo em smartphones e tablets. E a expectativa é de que esse número só cresça, considerando as vendas crescentes de dispositivos móveis.

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