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O que há de novo na nuvem global

Apple apresenta iCloud na próxima semana

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Por Nayara Fraga
Atualização:

A Apple está criando expectativas em relação a seu novo serviço de música. Nesta terça-feira, 31, a empresa de Steve Jobs anunciou que vai apresentar o aguardado "iCloud" na sua Conferência Mundial de Desenvolvedores (WWDC, em inglês), no dia 6 de junho, em San Francisco.

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Semelhante ao Music Beta, anunciado pela Google neste mês, e ao CloudDrive, lançado em março pela Amazon, o iCloud será um serviço streaming de música em nuvem. Com esse tipo de ferramenta, o usuário não precisa baixar músicas de sites aleatórios, armazená-las no computador e depois transferi-las para smartphone ou tablet. Tudo é feito online, inclusive a sincronização dos arquivos adicionados entre os aparelhos.

Como o Link já havia mencionado, o plano da Apple é permitir que o cliente da iTunes Store armazene as músicas em um servidor remoto e possa acessá-las, de qualquer lugar, pela internet. A diferença do iCloud para o Music Beta e o CloudDrive promete ser a facilidade para montar playlists. Enquanto no serviço da Amazon e da Google as músicas são subidas manualmente, o da Apple deverá escanear o HD do usuário e fazer automaticamente o upload das músicas encontradas. Outro detalhe seria a cobrança -- pode ser que o iCloud não seja gratuito como os concorrentes. (Veja mais aqui.)

Para oferecer um serviço licenciado e aprovado pelas gravadoras, A Apple já negocia com as gravadoras Universal Music Group, Sony Music Entertainment, Warner Music Group e EMI. Amazon e Google lançaram suas ferramentas sem autorização das gravadoras, o que tem gerado polêmica no setor.

Steve Jobs, CEO da Apple, abrirá a conferência. O evento também vai apresentar a nova versão do sistema operacional iOS, utilizado no iPad, no iPhone e no iPod Touch e a próxima geração do MacOS X, a 10.7, que será chamada de Lion.

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Considerando que a Apple sempre mantém segredo em relação a seus lançamentos, é de estranhar que ela tenha feito o "pré-anúncio de um anúncio", como diz o Bits. O blog do New York Times está indagando com seus usuários sobre o porquê dessa atitude. Alguns a consideram estratégia de marketing; outros, pressão sobre Amazon e Google.

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