O serviço, segundo o presidente do Evernote, Phil Libin, seria uma forma de tornar o ambiente de trabalho mais produtivo. Com o aplicativo, os funcionários podem armazenar informações e compartilhá-las de uma maneira mais inteligente, disse ele. Exemplo: mensagens entre departamentos, mensagens direcionadas a todos os funcionários, anúncios sobre serviços ou produtos a serem lançados, dicas para determinados setores. Uma das vantagens é a redução do volume de e-mails disparados aos funcionários.
O recurso foi elaborado segundo a filosofia da empresa, que difere das companhias que procuram entender as necessidades dos consumidores antes de desenvolver produtos (algo que Libin não se cansa de dizer): "Nós fazemos software para nós mesmos. Eu sou basicamente o público-alvo". A companhia acredita que, se a aplicação funciona com os funcionários do Evernote,a chance de ela ser bem recebida no mercado é grande.
O Evernote Business funciona basicamente como uma extensão aprimorada do Evernote hoje usado por usuários comuns -- um bloco de notas em que se pode criar "cadernos" sobre qualquer coisa, compartilhar informações com outros usuários (por e-mail e em redes sociais), gravar conversas, fotografar e editar imagens via Skitch, entre vários outros recursos.
O serviço, que estará disponível em outros idiomas além do inglês a partir de dezembro, foi anunciado nesta sexta-feira na conferência anual do Evernote, em San Francisco, na Califórnia.
*A repórter viajou a San Francisco a convite do Evernote