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O que há de novo na nuvem global

Google Reader: prepare-se para o fim e escolha um substituto

Leonardo Costa e Letícia Marçal, especial para o 'Estado'

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Por nayarasampaio
Atualização:

Fãs do Google Reader: chegou a hora da despedida final. O leitor de RSS do Google sai do ar, definitivamente, na segunda-feira, 1º de julho.

Se você ainda não salvou seus dados e não escolheu um substituto, separamos um lista de sites e aplicativos que podem ajudar a manter sua lista de blogs e sites preferidos funcionando.

É hora de dar tchau ao Google Reader  (Imagem: Reprodução/Google) Foto: Estadão

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Como salvar suas listas?Para salvar seus dados, use o Google Takeout (www.google.com/takeout), ferramenta do Google pela qual é possível fazer download de dados de todos os serviços do Google. Faça o login, selecione o Reader e depois clique em "criar arquivo". Em seguida, em "download". Será salvo um arquivo da extensão .zip. O arquivo "subscriptions.xml" é o que contém sua lista de sites e blogs. Quando for importar seus dados para o novo leitor de RSS escolhido, esse arquivo deve ser selecionado.

Substitutos do Reader

 

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 Foto: Estadão

FeedlyWeb, iOS e Android É o substituto queridinho do Google Reader. Ele foi indicado como o melhor site do ano pela revista Time. Depois de anunciado o fim do leitor de feed RSS do Google, o número de usuários do Feedly deu um salto de quatro para doze milhões. Aproveitando a oportunidade, ele lançou algumas novidades como o Feedly Cloud, que permite recriar a configuração do Google Reader no Feedly a partir de uma simples migração. A empresa, ainda, prometeu uma versão para o sistema Windows Phone. O diferencial do leitor é o design, mais elaborado que o do Google.(www.feedly.com)

 Foto: Estadão

Aol ReaderWeb A Aol, aproveitando a morte do Google Reader, lançou nesta segunda-feira um leitor de feed RSS com o nome Aol Reader. O serviço está em fase de testes, disponível somente para quem receber um convite. A empresa pretende lançar lançar o serviço para Android e iOS. (reader.aol.com)

 Foto: Estadão

DiggWeb e iOS Outro lançamento que já era esperado desde o anúncio do fim do Google Reader em março. O leitor de RSS do Digg foi anunciado nesta semana e já recebeu a importação de 3,3 milhões de feeds. A migração dos dados é simples como no Feedly (com o login do Google) e existe a promessa do lançamento de um aplicativo para Android nos próximos dois meses. (www.digg.com/reader)

 Foto: Estadão

The Old ReaderWeb The Old Reader lembra a versão antiga do Google Reader. Ele recupera serviços que foram eliminadas no leitor de RSS do Google, como seguir usuários e compartilhar posts. Uma vantagem do site é a facilidade para organizar pastas. O The Old Reader permite arrastar e soltar fontes para mudá-las de pastas e renomeá-las apenas com um duplo clique em seu nome. (www.theoldreader.com)

AggreggaWeb e AndroidÉ uma alternativa brasileira, criada em março deste ano. É um leitor de RSS com características de rede social, que permite saber o que os amigos andam lendo através da seção "Amigos". Também é possível definir a privacidade dos feeds, com a possibilidade de serem públicos, particulares ou privados. O site oferece um espaço para feedback, onde é possível postar ideias e sugestões. (www.aggregga.com)

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 Foto: Estadão

Flipboard Android e iOS Interface desenvolvida para Android ou iOS, da Apple. É gratuito e aproveita todo o espaço da tela dos dispositivos móveis. Oferece o serviço de "revista social", no qual se pode incluir artigos, notícias, vídeos e músicas favoritos. É possível também definir a "revista" como particular ou pública, curtir um conteúdo ou fazer comentários. (www.flipboard.com)

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Pulse NewsWeb, iOS e AndroidO Pulse tem cara de revista e traz diversos sites distribuídos por categorias como ciência, música, tecnologia, fotografia, que são selecionadas pelo usuário. O sites são escolhidos pelo Pulse mas outros podem ser selecionados pelo próprio cliente, por meio do Google Reader ou pela ferramenta de buscas do serviço. (www.pulse.me)

NewsBlurWeb, iOS e Android Tem integração com redes sociais e e-mail. Com versão para aplicativos móveis, disponíveis em Android e iOS, permite ao usuário compartilhar histórias com o resto da comunidade. Na conta gratuita, tem limite de apenas 12 feeds. (www.newsblur.com)

Flowreader Web Para quem deseja facilidade e velocidade, o Flowreader é a alternativa mais adequada. Importa dados do Google Reader, oferece conexão com contas pessoais do Twitter e do Facebook e permite publicar textos nas redes sociais sem sair do aplicativo. Outra qualidade é a filtragem de conteúdos, ampliando o uso do leitor de feeds. No entanto, tem sua navegação dificultada pela ausência dos atalhos de teclado utilizados no Google Reader e no Feedly, como o "j" para acessar o próximo item e o "k" para acessar o item anterior. (www.flowreader.com)

NetvibesAndroid e iOS Seu forte é a informação personalizada. Permite ao usuário abrir uma página com várias caixas, na qual se pode listar e classificar o conteúdo desejado. Os artigos podem ser abertos e lidos no serviço, salvos para leitura posterior ou compartilhados em redes sociais. (www.netvibes.com)

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FeedshowWeb Funcionalidade, rapidez e a opção de salvar conteúdos em formato PDF ou graduar a fonte são as principais qualidades do Feedshow. Tem integração com e-mails, mas não com redes sociais. Oferece ainda suporte ao Google AdSense, compartilhando renda: serviço destinado a quem gerencia blogs e sites com anúncios do Google. Não possui versão mobile. (reader.feedshow.com)

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Para lembrar O fechamento de alguns serviços do Google foi chamado de "limpeza de primavera". A empresa justificou a aposentadoria do Reader por meio de postagem no blog oficial da companhia em março deste ano: "Apesar de o produto ter seguidores fiéis, o uso tem diminuído ao longo dos últimos anos. Então nós iremos encerá-lo no dia 1° de julho". Na época, usuários chegaram a fazer um abaixo-assinado na plataforma de petições online Charge.org, pedindo que o Google voltasse atrás. Segundo a organização do site, em dados momentos, mais de 1.500 pessoas assinavam simultaneamente o requerimento. Em menos de 24 horas, já havia 60 mil assinaturas, mas o esforço foi em vão.

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