Esta seria a primeira estratégia cibernética formalizada pelo Pentágono. Segundo o diário, ela indica a tentativa inicial de lidar com um mundo em mudanças no qual um hacker pode representar uma ameaça tão significativa a reatores nucleares, metrô ou oleodutos quanto o exército de um país hostil.
"Uma ideia que ganha espaço no Pentágono é a noção de 'equivalência'. Se um ataque cibernético provoca morte, prejuízo, destruição ou um alto nível de transtorno que um tradicional ataque militar causaria, então ele seria candidato à consideração de 'uso de força', podendo merecer retaliação", diz o "Journal".
A urgência no desenvolvimento de uma postura mais formal diante de crimes virtuais ocorre em razão dos recentes ataques a sistemas do Pentágono e do alerta acendido pela sabotagem de algumas centrífugas nucleares no Irã, causada pelo vírus Stuxnet. De acordo com o diário, trechos do relatório que delineia a estratégia deverão vir a público no mês que vem.
Leia a reportagem no site do "The Wall Street Journal", em inglês, aqui.