Mariana Congo
19 de setembro de 2013 | 18h04
O Pinterest vai entrar para a lista de serviços e redes sociais que publicam conteúdo patrocinado, como já fazem o Google (com seus links pagos), Facebook e Twitter (com posts e tweets promovidos). Com isso, a rede social busca o caminho da publicidade fazer o serviço dar dinheiro e se sustentar.
No blog do Pinterest, o CEO e fundador do serviço, Ben Silbermann, publicou um post no qual dá uma justificativa amigável para a venda de espaço publicitário: segundo ele, os usuários (como ele próprio) desejam que suas listas de fotos e vídeos favoritos fiquem no ar por um longo tempo. E para o Pinterest não sair do ar, precisa ganhar dinheiro.
Por enquanto, a rede social vai realizar testes com pins patrocinados de um grupo restrito de marcas e empresas. Silbermann promete que não vai aceitar publicidade com cara de banner ou pop-up. O conteúdo, segundo ele, terá que ser de bom gosto, transparente e relevante.
Os pins patrocinados aparecerão nos resultados das buscas e também nas categorias temáticas. Por exemplo: uma loja de fantasias patrocina uma postagem com a imagem de uma fantasia do personagem Darth Vader (de Guerra nas Estrelas). A foto, então, poderia aparecer no resultado de uma busca por “dia das bruxas”.
Desde sua criação, em março de 2010, o Pinterest tem recebido dinheiro de investidores. O serviço de scrapbooks online é avaliado em US$ 2,5 bilhões.
(Imagem: Reprodução/Pinterest)
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