Mariana Congo
26 de julho de 2013 | 12h46
Não basta ver o papa, é preciso fotografar. Um olhar atento para as imagens da visita de papa Francisco ao Brasil deixa claro o que os números de mercado já mostram: as vendas de câmeras digitais, smartphones e tablets saltaram nos últimos anos. Desde que o último papa esteve no Brasil, em 2007, o número de celulares mais que dobrou.
Na seleção de imagens abaixo, é possível visualizar a mudança de comportamento do brasileiro:
Papa Francisco na favela Varginha, no Rio de Janeiro: quantas câmeras e smartphones é possível contar na imagem acima? (Fotos: EFE/Luca Zennaro Pool)
Ao alto: câmeras procuram melhor ângulo, mãos tentam tocar papa Francisco, no primeiro dia da visita ao Brasil (Fotos: Estadão/Marcos de Paula)
Papa Francisco desfila de papamóvel na praia de Copacabana: centenas de telas iluminadas e flashes (Fotos: Reuters/Ricardo Moraes e Estadão/Wilton Junior)
Bento XVI
Em 2007, ano da visita do papa Bento XVI ao Brasil, o País tinha 120,9 milhões de linhas de celulares. O número mais que dobrou em quase seis anos, para 265,7 milhões de linhas em junho de 2013, de acordo com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Papa Bento XVI em São Paulo, na Sé: fotos são tiradas com celulares simples e câmeras digitais (Fotos: Nilton Fukuda/Estadão)
Papa João Paulo II
O primeiro papa a pisar em terras brasileiras foi João Paulo II, em 1980. Na época, o Brasil tinha cerca de 31 mil linhas de telefones públicos.
Na segunda visita de João Paulo II ao Brasil, em 1991, o País tinha apenas 6.700 linhas de telefones celulares. O boom da telefonia móvel viria alguns anos depois. Em 1996, o Brasil tinha 2,7 milhões de linhas móveis, segundo a Anatel.
Dados de mercado
As câmeras digitais venderam muito em 2011. Segundo a empresa de estudos de mercado GFK, na comparação de 2011 com o ano anterior, o mercado de câmeras digitais cresceu 104% em volume. Já em 2012, teve queda de 2,4%.
Enquanto isso, o mercado de smartphones também está em rápida expansão: cresceu 51% em 2012 e 111% em 2011. Já a categoria de tablets – criada com o lançamento do iPad da Apple em janeiro de 2010 – deu um salto de 222% na passagem de 2011 para 2012.
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