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Banana funciona como 'Viagra natural', defende ONG vegetariana

Na véspera do Valentine's Day, organização alerta que o consumo excessivo de carne pode levar à impotência e defende alimentação à base de vegetais

Por Economia & Negócios
Atualização:

Manifestantes da organização Peta distribuem bananas vestidas de biquini vermelho e sapatos de salto alto (AFP) Foto: Estadão

Manifestantes da Peta saíram às ruas de Bangkok, na Tailândia para denunciar práticas da indústria de carne.

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Ativistas femininas, vestidas com biquínis vermelhos e sapatos de salto alto, distribuíram bananas entre os pedestres no centro da cidade numa referência à suposta relação entre o consumo de carne e problemas de disfunção sexual. "Leve bananas para o quarto", diziam os cartazes em formato de coração.

A campanha, lançada na véspera do Valentine's Day (Dia dos Namorados), comemorado neste sábado, 14, em vários países do mundo, pretende chamar a atenção da população mundial para uma maior preocupação com a alimentação e com o risco do excesso de colesterol para as artérias, que podem afetar os vasos sanguíneos que alimentam órgãos vitais.

"É uma mensagem sexy e provocativa nos leva a um ponto simples sobre a saúde, o bem estar dos animais, o meio ambiente, afirmou Ashley Fruno, organizadora da campanha da ONG. "O melhor a fazer para melhorar a vida sexual é converter-se em vegano e abandonar o consumo de carnes", defendeu.

"A Peta quer mostrar aos carnívoros as maravilhas do 'viagra vegetariano' como uma maneira simples de transformar o mundo em um lugar mais amável para os animais e mais feliz para os amantes", afirmou Ashley Fruno.

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A manifestação atraiu muitos curiosos, mas os ativistas não tiveram problemas com as autoridades locais para fazer a campanha, embora um pequeno número de policiais tenha permanecido nas imediações para acompanhar a aglomeração.

Ativistas levaram placas em formato de coração, em referência ao Valentine's Day (AFP) Foto: Estadão

Desde o golpe de estado na Tailândia em 22 de maio passado, as manifestações políticas estão proibidas no país.

"Achamos que esta não é uma maneira apropriada de protestar. Na Tailândia não chamamos a atenção através do corpo. É melhor utilizar outras maneiras para atrair as pessoas", afirmou a estudante universitária Pitchapat Lerchaosiri, que passava pelo centro da cidade e viu a manifestação.

"Me parece uma grande iniciativa, pois sou vegetariana, mas não vejo relação entre ser vegetariano e sair às ruas de lingerie", disse a turista espanhola Marivi López.

Segundo a organização, o consumo abusivo de carnes e outros produtos de origem animal, como ovos, está vinculado ao aumento do risco de sofrer doenças cardíacas, diabetes, obesidade e câncer.

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