Segundo ele, as universidades brasileiras não preparam muito bem para as atividades específicas que o mercado exige. Não raramente, as companhias têm que treinar os funcionários "do zero" de qualquer maneira. Para quem está contratando, afirma Delft, mais vale o espírito empreendedor do que a "marca" no diploma do candidato.
"Eu prefiro alguém que tenha vindo para São Paulo aos 16 anos, morado sozinho e batalhado para estudar em uma universidade, mesmo que de segunda linha, do que alguém que fez uma universidade de elite e tenha conseguido um bom estágio por indicação do tio", explica. "O que as empresas procuram hoje é espírito empreendedor, o que não se ensina na universidade."