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Startup desenvolve inteligência artificial

Projeto oferece solução para facilitar comunicação de humanos com máquinas

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Rodrigo Scotti (à frente) na sede da Nama. Foto: Rafael Arbex / Estadão

A startup Nama, do empresário Rodrigo Scotti e mais três sócios, foi criada no início de 2014 e trabalha com inteligência artificial, especificamente voltada à linguagem natural. "Nosso foco é desenvolver soluções que facilitem a comunicação entre humanos e máquinas. Moldamos a empresa com o objetivo de usar todo o poder que assistentes pessoais, como o Google Now, têm para ajudar a resolver problemas que frustram consumidores e prejudicam empresas", diz Scotti. Segundo ele, a Nama, que ficou em sexto lugar na competição Movimento 100 Open Startups pode melhorar o atendimento ao consumidor com inteligência artificial que tem a capacidade de conversar com as pessoas. "Essa conversa é bem mais avançada do que os sistemas usados pelo mercado. Desenvolvemos uma maneira de fazer o computador entender as características do que foi falado." Ele conta que um dos projetos-piloto em desenvolvimento é para o Poupatempo. "A pessoa pode falar que precisa agendar um horário para depois de amanhã para tirar um novo RG por volta das 15h. O computador vai entender todo o conteúdo e se a pessoa já tiver um pré-cadastro, ele saberá onde a pessoa mora, qual unidade é mais próxima e irá agendar o serviço, acelerando o atendimento." Scotti afirma que outro piloto que está em desenvolvimento é para o Bradesco. "A aplicação dos projetos têm duração de seis meses, mas podem ser estendidas", conta. O empresário afirma que a tecnologia desenvolvida pela Nama é muito avançada em detrimento das que são usadas por grandes empresas. "Isso chega a ser engraçado porque as pessoas normalmente duvidam quando fazemos essa afirmação. Mas quando fazemos a demonstração todos ficam surpresos. Desenvolvemos esse produto aqui em São Paulo. É uma tecnologia que está pau a pau com o que está sendo desenvolvido no Vale do Silício, região mais avançada em termos tecnológicos", ressalta. A Nama foca grandes empresas. "Todas estão abertas a inovar, ainda mais quando implica em redução de custo e melhoria da experiência." Segundo ele, participar do 100 Open foi um ótimo termômetro para ver como as empresas reagiam com a solução desenvolvida por eles. "Conseguimos muitos contatos e obtivemos uma boa visibilidade. O fato de termos tido destaque no ranking fez muitas empresas se interessaram em conhecer melhor nosso produto. O networking foi essencial e resultou em mais propostas de projetos pilotos." Scotti salienta que o grande diferencial do movimento é que ele envolve pessoas do mercado. "Nesse ambiente, o empreendedor pode mensurar se as empresas realmente querem o seu produto. Ter empresas participando de todo o fluxo é enriquecedor. Já o ranking se dá com base no que as empresas acharam das startups, se querem continuar o contato com elas etc. Isso é bem bacana."

 

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