
O advogado José Ramos Filho, de 57 anos, mal desceu do avião no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e já decidiu retornar a Vitória, de onde havia saído uma hora e meia antes. Foi necessário apenas o tempo de ligar o celular e ver em um grupo do Whatsapp que o concurso que iria prestar para delegado, no domingo, na capital paulista, tinha sido cancelado. “Se tivessem cancelado antes, não teria vindo. O prejuízo é de, no mínimo, R$ 800 e não tenho como acionar ninguém. Vou reclamar para os caminhoneiros?”, indagou enquanto esperava para remarcar a viagem de volta – conseguiu um voo para as 17h30 de ontem, cinco horas após desembarcar em Congonhas. “Graças a Deus, eu só tinha reservado o hotel. Não cheguei a pagar as diárias.” O plano original era voltar para Vitória só na segunda. “Pelo menos, também não tive de pagar multa para mudar a data do voo de volta. Agora, tenho de esperar por uma nova data do concurso”, disse. Mesmo tendo sido prejudicado pela greve, o advogado afirmou ser a favor do movimento. “Era necessário. O País está na mão de corruptos. Os impostos estão altos devido à corrupção. Não vejo outra maneira de as coisas se acertarem que não seja através do caos.” /LUCIANA DYNIEWICZ Foto: Hélvio Romero/Estadão
25/05/2018 | 22h37
25/05/2018 | 22h37
O advogado José Ramos Filho, de 57 anos, mal desceu do avião no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e já decidiu retornar a Vitória, de onde havia saído uma hora e meia antes. Foi necessário apenas o tempo de ligar o celular e ver em um grupo do Whatsapp que o concurso que iria prestar para delegado, no domingo, na capital paulista, tinha sido cancelado. “Se tivessem cancelado antes, não teria vindo. O prejuízo é de, no mínimo, R$ 800 e não tenho como acionar ninguém. Vou reclamar para os caminhoneiros?”, indagou enquanto esperava para remarcar a viagem de volta – conseguiu um voo para as 17h30 de ontem, cinco horas após desembarcar em Congonhas. “Graças a Deus, eu só tinha reservado o hotel. Não cheguei a pagar as diárias.” O plano original era voltar para Vitória só na segunda. “Pelo menos, também não tive de pagar multa para mudar a data do voo de volta. Agora, tenho de esperar por uma nova data do concurso”, disse. Mesmo tendo sido prejudicado pela greve, o advogado afirmou ser a favor do movimento. “Era necessário. O País está na mão de corruptos. Os impostos estão altos devido à corrupção. Não vejo outra maneira de as coisas se acertarem que não seja através do caos.” /LUCIANA DYNIEWICZ Foto: Hélvio Romero/Estadão
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