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33% demoram de 4 a 12 meses para comprar

Casal procura pelo imóvel ideal durante todos os fins de semana dos últimos oito meses

Por Vivian Codogno
Atualização:

SÃO PAULO - Um terço dos compradores de imóveis demora de 4 a 12 meses até fechar o negócio, de acordo com pesquisa pós-venda da Lopes com compradores de imóveis na Região Metropolitana de São Paulo. Para 17%, foram necessários de 4 a 6 meses, enquanto 16% levaram até um ano para fechar negócio.

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Residentes na zona norte da capital, o casal de noivos Keli Camila Rodrigues, de 27 anos, e Leandro de Souza Silva, de 29, ambos enfermeiros, dedicou todos os fins de semana dos últimos oito meses à procura do imóvel dos sonhos.

Atualmente, eles vivem com os pais, mas desejam se mudar para o apartamento novo depois do casamento. Aos sábados e domingos, Keli e Leandro pesquisam pela internet, conversam com corretores e andam por bairros onde gostariam de morar. Ao menos uma vez por mês, eles intensificam essa busca visitando imóveis decorados e outros lançamentos.

Keli trabalha no centro e Leandro, no Morumbi. Para eles, é importante o acesso ao transporte público, a principal forma de deslocamento de Keli. Leandro ressalta que "prioriza ter serviços que funcionem 24 horas, como farmácias e posto de gasolina nas proximidades".

Como pensam em fincar raízes e constituir família, a distribuição dos cômodos do imóvel é fator determinante na escolha. Eles buscam um "apartamento maior, com dois ou três quartos". "Queremos nos planejar para quando vierem os filhos", diz Keli. "Vamos investir nosso FGTS nessa compra." O casal acredita ter encontrado o apartamento ideal para o seu orçamento e suas necessidades.

Segundo a pesquisa, 30% souberam do empreendimento por meio de corretor. Foi o que aconteceu com a auxiliar administrativa Aline Valle Mariani, de 24 anos. Ela conheceu seu corretor no Feirão da Casa Própria, promovido pela Caixa Econômica Federal, recebeu indicações e está prestes a fechar negócio. Ela e o marido, Henrique Cunha, de 28 anos, procuram um apartamento confortável para o casal e seus dois filhos, de 6 anos e de 1 ano.

"Moramos com a minha mãe e sonhamos ter nossa casa. Não compensa pagar aluguel, porque o valor é quase igual a uma prestação de financiamento. E vamos pagar por algo que será nosso", reforça Aline.

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A procura de três meses parece ter chegado ao fim, pois o casal encontrou um apartamento de três quartos com "uma distribuição inteligente do espaço". O fator primordial para decisão é a localização, tem de ser perto da família, do transporte público e de serviços comerciais.

Disposto a investir R$ 250 mil na casa própria, o casal chegou a visitar sete estandes. O próximo passo é a análise da documentação e das possibilidades de financiamento. Depois, vão assinar o contrato e esperar pela entrega do imóvel.

 

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