PUBLICIDADE

Publicidade

4.500 contêineres estão parados em Santos

Por Agencia Estado
Atualização:

Depois de três dias consecutivos em greve, os auditores fiscais da Alfândega retornaram nesta quinta-feira ao trabalho, após o meio-dia, já que o expediente nas repartições públicas federais só teve início neste horário, em razão do jogo da seleção brasileira. Mas, por intermédio do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), os fiscais aduaneiros já avisaram: vão alternar a greve com a operação-padrão, retomada nesta quinta por tempo indeterminado, até que o Congresso vote a Medida Provisória que prevê a reestruturação da carreira. Isto significa que os pátios da Companhia Docas e de outras empresas retroportuárias dificilmente serão esvaziados, uma vez que 4.500 contêineres esperam por liberação no cais, com sérios prejuízos para importadores e exportadores. No mesmo período, cerca de R$ 100 milhões em impostos deixaram de ser arrecadados, somente com a movimentação de mercadorias que passam pelo Porto de Santos, de acordo com cálculos das empresas de despachos aduaneiros. Para acabar com os transtornos provocados pelo movimento dos fiscais, que vai completar dois meses na segunda-feira, a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Mármores e Granitos (Abiemg) está pleiteando junto à Câmara dos Deputados, em Brasília, a votação da MP 2.175 em caráter emergencial. De acordo com o secretário-executivo da Abiemg, Carlos Melo, o segmento vem sendo seriamente prejudicado com a retenção de contêineres, já que os seguidos atrasos nas exportações provocam pesadas multas e encargos, além da perda de credibilidade por parte das empresas brasileiras que não estão em condições de honrar os contratos previamente firmados.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.