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À espera de ajuda nos EUA, Bolsa tem maior nível em 5 semanas

Investidores gostaram da notícia de que a Casa Branca e os congressistas fecharam um acordo de ajuda

Por Claudia Violante e da Agência Estado
Atualização:

A notícia de que a Casa Branca e os congressistas fecharam um acordo para ajudar o setor automotivo norte-americano levou as bolsas norte-americanas de volta para o azul depois de um breve intervalo ontem. Isso favoreceu a recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que avançou sustentada pela alta das ações da Petrobras, Vale e siderúrgicas. Veja também: Desemprego, a terceira fase da crise financeira global De olho nos sintomas da crise econômica  Dicionário da crise  Lições de 29 Como o mundo reage à crise   A alta, no entanto, perdeu um pouco do fôlego perto da última hora do pregão, com o enfraquecimento de Wall Street. O índice subiu 2,73%, aos 39.004,40 pontos, desempenho quase a metade do registrado na máxima do dia, quando o Ibovespa subiu 4,69%, aos 39.748 pontos. Na mínima, a Bolsa tocou os 37.972 pontos (+0,01%). No mês, a Bolsa acumula alta de 6,58% e, no ano, queda de 38,95%. O giro financeiro totalizou R$ 4,998 bilhões, dos quais R$ 1,061 bilhão foi o movimento apenas de Petrobras PN. Os dados são preliminares Na noite de ontem, os parlamentares e o governo norte-americano concordaram com uma ajuda de US$ 15 bilhões às três grandes montadoras de Detroit. Embora o valor tenha sido inferior aos US$ 34 bilhões pedidos pelas empresas, os investidores consideraram que é melhor ter um sinal de ajuda do que nenhum. O acordo ainda era cercado de dúvidas sobre seu conteúdo e, apesar de haver uma expectativa de votação ainda hoje, a falta de informações ao longo do dia acabou reduzindo o apetite dos investidores, que aos poucos foram se acomodando à espera de um dado mais 'quente'. Às 18h14, o Dow Jones registrava alta de 0,47%, o S&P, de 0,61%, e o Nasdaq, de 0,46%, com queda nos preços das ações das montadoras e do setor financeiro. O que manteve o vigor da Bovespa foi principalmente o desempenho das blue chips Vale e Petrobras. Se sair, a ajuda às montadoras dos EUA volta a fortalecer a compra de aço, o que também impactou para cima os papéis das siderúrgicas no Brasil. Além disso, o humor do investidores, segundo operadores, está mais 'favorável' a compras este mês, e notícias boas como esta colaboram Petrobras ON subiu 10,17%, PN, 9,10%, enquanto o petróleo valorizou-se 3,45% no contrato para janeiro negociado na Nymex, para fechar em US$ 43,52. Vale ON avançou 6,85% e PNA, 6,66%.

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