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À espera do mínimo de R$ 545, juros caem com varejo fraco

Por Denise Abarca
Atualização:

Na véspera da votação do salário mínimo na Câmara, o mercado de juros se revelou mais confiante na aprovação do valor de R$ 545, proposta defendida pelo governo. De qualquer maneira, os investidores ainda guardavam certa dose de cautela com o resultado hoje. Segundo analistas, a aprovação já está precificada na curva de juros e, um valor acima disso, deve fazer estrago nas taxas amanhã. Os juros devolveram parcialmente os prêmios ontem, influenciados em grande parte também pela estabilidade das vendas do varejo em dezembro, no piso das estimativas dos analistas, e pela inflação ao consumidor na China em janeiro abaixo do esperado. A taxa de juro com vencimento em janeiro de 2012 fechou em 12,40%, de 12,43% no ajuste de segunda-feira e a de janeiro de 2013 caiu a 12,83%, de 12,89%. No câmbio, o fluxo positivo de recursos conteve a alta do dólar ante o real, depois de a cotação ter sido pressionada pela inquietação com os riscos político e econômico que envolvem a votação do mínimo hoje. O dólar no balcão subiu apenas 0,06%, cotado a R$ 1,6690. A Bovespa teve um dia bem volátil, já sob a influência do vencimento de índice futuro hoje, o que atraiu compras para Petrobrás e limitou a 0,32% a queda do Ibovespa, aos 66.341,39 pontos. As ações ordinárias de Petrobrás subiram 1,52% e as preferencias, 0,82%. Além disso, a notícia de que será criada uma nova bolsa de valores no País derrubou as ações BM&FBovespa, que fecharam com perda de quase 5%. Nos Estados Unidos, o ritmo de queda foi semelhante. O Índice Dow Jones recuou 0,34% e o S&P500, 0,32%.

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