À espera dos juros nos EUA, Bolsa tem 41º recorde do ano

Bolsa chegou a 65.044,3 pontos (alta de 1,20%). No mês, já subiu 7,57% e, no ano, 46,25%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu a semana cravando recorde de pontuação, avançando além dos 65 mil pontos, e giro robusto, de R$ 7,461 bilhões, reforçado pela estréia de ações de mais três empresas no Novo Mercado. Os investidores esperam mais um corte da taxa de juro nos Estados Unidos, o que atrai mais recursos para a Bovespa. A decisão sai na quarta-feira.   O resultado é que a Bolsa chegou a 65.044,3 pontos (alta de 1,20%). No mês, já subiu 7,57% e, no ano, 46,25%. Em Nova York, o Dow Jones subiu 0,46%, aos 13.870,3 pontos, o Nasdaq teve alta de 0,47%, para 2.817,44 pontos.   O petróleo em alta acabou favorecendo empresas de energia, entre elas a Petrobras no Brasil, que reassumiu a liderança do volume negociado na Bovespa, perdido na sexta-feira para as ações da novata Bovespa Holding. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) subiram 2,73% e as ações preferenciais (PN, sem direito a voto), 2,43%.   Vale do Rio Doce, que reveza com a estatal do petróleo o maior giro financeiro, também voltou a seu posto e, assim, as duas ajudaram a levar o principal índice da praça paulista ao 41º recorde de pontuação do ano.   As maiores altas do pregão foram registradas pela Gafisa ON (+5,32%), Lojas Americanas PN (+5,15%) e Vale PNA (+4,56%). Os papéis ON da mineradora subiram 4,24%. Redecard também subiu, 2,49%, depois de anunciar lucro líquido recorrente de R$ 191,266 milhões no terceiro trimestre deste ano - volume 30,3% maior no comparativo com igual intervalo de 2006. Esta empresa teve o segundo maior IPO do ano, atrás apenas da Bovespa Holding. Estes papéis caíram hoje 8,55%.