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'A internacionalização era um caminho natural'

Gympass, plataforma de acesso a academias, estreou no mercado externo em 2015, no México

Por Renée Pereira
Atualização:

A Gympass, plataforma de assinatura de acesso a academias, começou seu programa de internacionalização em 2015, três anos depois de sua criação. “Decidimos explorar o mercado externo quando vimos que nossos clientes brasileiros estavam satisfeitos”, diz o vice-presidente da companhia, Juliano Ballarotti. “Mas nosso produto, como tem aplicação global, era natural fazermos esse movimento.”

Juliano Ballarotti, da Gympass, diz que ainda há muito para explorar no Brasio Foto: Taba Benedicto/Estadão

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A escalada da empresa no mercado internacional foi rápida. Em 2015, a empresa estreou no México. No ano seguinte, já havia entrado na Espanha, França, Itália e alguns países do oeste europeu. Tudo isso foi a preparação para a empresa chegar aos Estados Unidos, mercado considerado mais exigente. A estreia no mercado americano ocorreu em 2017 junto com outros países da América Latina, como Chile e Argentina.

Hoje a empresa está presente em 14 países, com 48.200 academias – sendo 21.500 no Brasil e 26 mil, no exterior. Outros mercados estão sendo analisados pela empresa, que em junho deste ano se tornou um novo unicórnio brasileiro (empresa que alcança US$ 1 bilhão em valor de mercado). A Ásia está no radar da companhia, pelo tamanho da população, diz Ballarotti.

“Nesse processo, fomos nos preparando e agora sabemos como entrar em novos países. Cada vez conseguimos treinar melhor nossos executivos para passar a cultura da Gympass”, completa o executivo. Ele destaca, entretanto, que é preciso entender que em todos os mercado em que a empresa está ainda há muito o que fazer. 

Segundo Ballarotti, no Brasil, apenas 5% da população faz atividade física monitorada. Em outros países, completa o executivo, esse porcentual está entre 10% e 15%. “No Brasil, ainda há muito o que conquistar.”

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