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A Riachuelo quer virar fashion

Por Clayton Netz
Atualização:

Conhecida como uma rede varejista de moda popular, a Riachuelo terá hoje o seu dia de glamour. Logo mais à noite, apresentará em São Paulo sua coleção de baixo custo, assinada pelo estilista Oskar Metsavaht, dono da grife carioca Osklen, e um dos nomes mais badalados do mundo fashion no País. Muita gente do meio se surpreendeu com a parceria entre uma rede de moda popular e um ícone das passarelas. A rigor, porém, isso não é exatamente uma novidade, embora seja pouco usual nos dias de hoje na Riachuelo. "Na década de 1970 já fazíamos parceria com ícones da moda", diz Flávio Rocha, presidente da Riachuelo. Na época, conta ele, a Riachuelo lançou uma coleção do estilista baiano Ney Galvão. De lá para cá, estilistas como Marcelo Sommer e Fause Haten também já penduraram suas criações nas araras da Riachuelo. "Essas parcerias fazem parte da filosofia de empresa de democratizar a moda", diz Rocha. A coleção de Oskar conta com 100 peças de roupas e acessórios masculinos e femininos, com preços a partir de R$ 29,90. "Esse conflito entre o que é moda para a classe alta e baixa está desatualizado", diz Rocha. "Prova disso é que foi o próprio Oskar quem nos procurou para fazermos negócio." Expansão. A parceria com Oskar é apenas uma das iniciativas da Riachuelo para avançar em um setor aquecido e cada vez mais competitivo. A rede está pensando grande. Enquanto colhe os louros da parceria com Oskar Metsavath, Rocha dedica boa parte do seu tempo para colocar em ação o plano de expansão da Riachuelo, segunda maior rede nacional do varejo de vestuário e acessórios, com faturamento de US$ 1,6 bilhão em 2009, atrás apenas da Renner, que faturou US$ 1,8 bilhão. Segundo ele, o grupo potiguar Guararapes, controlador da Riachuelo, vai investir R$ 1,7 bilhão até 2013 para dobrar sua área de vendas, de 240 mil metros quadrados para 480 mil metros quadrados no período, ampliando a rede, das atuais 110 para 190 lojas , nos próximos três anos. Na ponta do lápis, a expansão deve abrir 8 mil postos de trabalho, aumentando para 22 mil o contingente de empregados. "É a expansão mais agressiva da história da empresa", afirma Rocha. Fundada pelo empresário Nevaldo Rocha, pai do atual presidente, o Grupo Guararapes faturou R$ 3,9 bilhões no ano passado. Além da Riachuelo e da confecção que leva o seu nome, o grupo é dono, ainda, de um shopping center, o Midway Mall, em Natal, a capital do Rio Grande do Norte. HOSPITAISSão Luiz imita a Toyota e aumenta eficiência Preocupado com o atendimento aos clientes e com a redução de desperdícios, o Hospital São Luiz resolveu replicar em suas unidades no Itaim e no Morumbi, em São Paulo, o sistema Lean, desenvolvido pela japonesa Toyota. Tocado em parceria com a Johnson & Johnson, o projeto piloto começou com as cirurgias ortopédicas, por causa de sua complexidade e alto custo. Com a experiência, o hospital teve um ganho de R$ 5,3 milhões. O ganho potencial, porém, é quase 14 vezes maior: caso o método Lean seja aplicado nas cirurgias realizadas diariamente nas 31 salas de operações das duas unidades, a economia seria de R$ 78 milhões. GESTÃO Ouvir os funcionários é lucrativo para o Algar O estímulo a seus 18 mil funcionários para a discussão e apresentação de propostas de inovação e melhoria de processos revelou-se um bom negócio para o grupo mineiro Algar, que atua nos setores de telecomunicações, agronegócio, hotelaria, entre outros: desde 2001, o grupo baseado em Uberlândia (MG) registrou um retorno de R$ 235 milhões com a implantação dos 700 projetos apresentados. ENERGIA E PETRÓLEO Petrobrás é a empresa mais respeitada do setor A Petrobrás foi eleita, pela quarta vez consecutiva, a empresa do setor de energia e petróleo mais respeitada do mundo, de acordo com um levantamento realizado pelo americano Reputation Institute. A estatal superou por três pontos a segunda colocada, a norueguesa Statoil. No ranking global de empresas, liderado pelo Google, a Petrobrás está na 43ª colocação. CERÂMICAEliane investe em CD no CanadáA catarinense Eliane, líder do setor de cerâmica do País, acaba de inaugurar um centro de distribuição em Toronto, no Canadá. O CD, operado pela americana YRC, recebeu investimentos de US$ 1 milhão. O centro é estratégico para a empresa de Cocal, no sul de Santa Catarina, que faturou R$ 592,7 milhões em 2009. O Canadá, onde conta com clientes como a Home Depot, responde por 15% de suas exportações, que chegaram a US$ 30,1 milhões em 2009.QUEDA LIVREUS$ 7,3 bifoi o prejuízo registrado pelo Bank of America no terceiro trimestre deste ano, sete vezes mais do que as perdas do mesmo período de 2007

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