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A vantagem da aversão ao risco

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Por Fernando Scheller
Atualização:
Décio, da Cepêra: decisão de crescimento paulatino Foto: RAFAEL ARBEX / ESTADAO

A opção por uma estratégia conservadora dá fôlego, agora, à operação da indústria de alimentos Cepêra, que fatura cerca de R$ 200 milhões ao ano. Segundo Décio Costa Filho, diretor e herdeiro da companhia, a opção foi sempre dar passos pequenos para evitar grandes tombos. “Poderíamos ter crescido mais, tomando mais risco. Mas também poderíamos nem estar falando agora”, diz o empresário.

O negócio, fundado na capital paulista, mas hoje com produção baseada em Monte Alegre (SP), tinha planos de pôr o pé no acelerador em 2015, mas, diante da realidade muito pior do que a prevista neste ano, colocou alguns dos projetos na gaveta, como a abertura de um terceiro turno de produção. “Pelo menos não conseguimos demitir ninguém”, diz. A empresa, que tem 400 funcionários, não está imune à crise. Embora o negócio de condimentos siga saudável, a venda de produtos importados, como alcaparras e azeitonas, caiu 20%.

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