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ABCR: fluxo em rodovia com pedágio sobe 1,7% em abril

Foto do author Francisco Carlos de Assis
Por Francisco Carlos de Assis (Broadcast)
Atualização:

A retomada da economia, ainda que incipiente, encontra respaldo em alguns dos principais indicadores antecedentes de atividade, como é o caso do Índice de Fluxo de Veículos nas estradas com pedágio do País. Em abril, segundo a Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR) em parceria com a Tendências Consultoria Integrada, o Índice ABCR cresceu 1,7%, superando em 1,50 ponto porcentual a taxa de expansão de 0,20% apurada em março, na série com ajustes sazonais.A abertura do índice remete a uma alta de 0,80% do tráfego de veículos pesados no mês passado. Se comparado com março, quando a circulação dos veículos pesados cresceu 1,20%, percebe-se uma forte desaceleração em base mensal. Mas, quando se analisa o desempenho desta categoria em um prazo um pouco mais longo, verifica-se que esta alta de abril é a terceira consecutiva. Trata-se de um bom sinal do ponto de vista prospectivo para a produção industrial, dado que a circulação dos veículos pesados está diretamente atrelada ao transportes de matérias-primas (commodities), insumos e produtos industrializados acabados. "Esse dado reflete mais uma discreta retomada na produção industrial e sinaliza um momento positivo", diz Ariadne Vitoriano, analista da Tendências, responsável pelo cálculo do Índice ABCR.No caso dos veículos leves, o aumento da circulação em abril atingiu a marca de 1,4%, resultado expressivamente melhor do que o de março, quando se anotou uma queda de 0,4%. Trata-se de uma boa notícia por que ela se dá num momento de profunda crise econômica internacional, marcada, sobretudo, pela deterioração da confiança dos consumidores e dos agentes econômicos. Para os técnicos da ABCR e da Tendências, essa evolução do fluxo de veículos leves em abril resulta da retomada da confiança do consumidor na condução da economia. Para se ter uma ideia, de março para abril, o nível de confiança das pessoas cresceu 2,5%. "A trajetória favorável da renda, apesar da crise, e a volta da confiança do consumidor são fatores que refletem diretamente no movimento de veículos leves", destaca Ariadne.

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