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Abercrombie faz acordo com muçulmanas discriminadas pelo véu

Duas mulheres que alegam terem sido prejudicadas pela política de aparência dos funcionários da grife vão receber US$ 71 mil

Por Economia & Negócios
Atualização:

SÃO PAULO - A grife americana Abercrombie & Fitch concordou em fazer concessões para temas religiosos em sua política que rege a aparência dos funcionários, como parte de um acordo judicial na Califórnia. O acordo resulta de duas ações judiciais movidas por discriminação envolvendo duas funcionárias muçulmanas que reclamaram de terem sido prejudicadas profissionalmente por usarem véus.

Hani Khan, demitida por se recusar a trabalhar sem o véu das muçulmanas (Foto: reprodução) Halla Banafa processou a Abercrombie em 2010 depois de não ter conseguido um emprego em uma loja da rede. Hani Khan processou a empresa em 2011, depois de ter sido demitida por se recusar a trabalhar sem o véu. Em documentos judiciais apresentados em Ohio, nos Estados Unidos, a Abercrombie concordou em pagar às mulheres uma indenização de US$ 71 mil e mais as despesas de honorários de advogados em valor não revelado, segundo reportagem da rede ABC News. A empresa aceitou criar um processo de apelação para os trabalhadores  que se sentirem prejudicados por questões religiosas. Ações das mulheres foram arquivados pela Comissão de Oportunidades Iguais de Trabalho dos EUA

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