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Abertura dos mercados é menos pressionada

A crise na base governista ainda é o destaque dos noticiários nesta sexta-feira. O rompimento do PFL com o governo é parcial, já que alguns integrantes do partido permaneceram nos seus cargos. Fica a incerteza com relação à votação da CPMF.

Por Agencia Estado
Atualização:

A apreensão do mercado financeiro com o cenário político foi amortecida nesta sexta-feira, pela avaliação de que o governo contornou, pelo menos no curto prazo, a crise instaurada na base aliada. Saíram os ministros do PFL, mas ficaram alguns indicados pelo partido em outras instâncias do poder. É o caso do presidente da Caixa Econômica Federal, Emílio Carrazai, e o secretário da Receita, Everado Maciel. "Não houve declaração de guerra, pelo menos por enquanto", observa um operador. É por isso que a abertura dos negócios hoje promete ser tranquila. Mas as atenções do mercado continuarão voltadas para o noticiário vindo de Brasília. "Fica a sensação de que há muita coisa por baixo do tapete que pode vir à tona a qualquer momento", observa um operador. Também é motivo de apreensão a dúvida sobre a votação da manutenção da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) até 2004 e isenção do imposto nas operações realizadas na bolsa. O PFL disse ontem que a bancada não votará a PEC na próxima terça-feira. "O mercado continuará atento e sensível ao desenrolar dessa crise", afirma um profissional. No cenário externo há informações de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) ainda não está satisfeito com os esforços do governo argentino. Nos Estados Unidos está prevista a divulgação de dados do desemprego e a maioria dos analistas acredita num crescimento do número de desocupados. Números do mercado Há pouco, o dólar comercial para venda estava cotado em R$ 2,3650, com queda de 0,34%. No mercado de juros, os contratos de DI futuro, com vencimento em outubro, negociados na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) pagam juros de 18,260% ao ano frente a 18,280% ao ano negociados ontem. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operava em alta de 0,53%. Nos Estados Unidos, o Dow Jones - Índice que mede a variação das ações mais negociadas na Bolsa de Nova York - estava em alta de 0,87% e a Nasdaq - bolsa que negocia ações de empresas de alta tecnologia e informática em Nova York - operava em alta de 1,53%.

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