O presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), José Velloso, vai se encontrar amanhã à tarde com representantes da CUT e Força Sindical. A entidade, que representa 310 mil trabalhadores - 60% deles no chão de fábrica -, quer discutir redução de jornada e salarial, lay-off, banco de horas e férias coletivas. Esses encontros serão presenciais.
Diante das incertezas geradas pelo coronavírus no País, Velloso prevê momentos críticos para a toda indústria. Segundo ele, nenhuma da empresas associadas à Abimaq prevê, por ora, fechamento de unidades ou férias coletivas.
"Temos de pensar na manutenção dos empregos", disse.
Na sexta-feira, Velloso vai se reunir com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec), Carlos da Costa, para debater ampla proposta para manutenção da atividade industrial, do emprego e estímulos a crédito para pequenas e médias indústrias. Também participa deste encontro representantes da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). "A Abimaq fez um pleito com 16 sugestões para discutir com o governo. Entre eles, propostas de estímulos à demanda, manutenção do emprego e fomento para pequenos e médias empresas."