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Abimaq: setor de máquinas emprega 0,1% mais em setembro

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Por Beatriz Bulla
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Em queda desde outubro de 2011, o número de empregos para o setor de máquinas e equipamentos apresentou leve alta, de 0,1%, em setembro ante agosto. Para a Associação Brasileira de Indústrias de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), esse resultado já é uma resposta positiva do setor à linha PSI-Finame, que oferece taxa de juros para investimento em bens de capital de 2,6% ao ano. "Apesar da queda de produção e faturamento, não houve demissões. É exatamente o resultado de que (as empresas) não demitiram, porque receberam pedidos e estão conseguindo manter o pessoal empregado", disse o vice-presidente da Abimaq, Carlos Pastoriza, durante a divulgação dos dados referentes ao mês de setembro do setor.De acordo com Pastoriza, o aumento dos pedidos é reflexo do programa de sustentação de investimentos para o setor e vai apresentar alterações no faturamento apenas nos últimos meses do ano, ou com mais intensidade no primeiro trimestre de 2013. "O aumento dos pedidos aparecerá no faturamento no final do ano e no primeiro trimestre do ano que vem. Com o PSI-Finame, o governos está subsidiando em parte o investimento", afirmou.Desde outubro do ano passado, a variação mensal no número de empregados é negativa, com exceção do mês de janeiro deste ano que, comparado a dezembro de 2011, apresentou alta isolada no número de trabalhadores empregados. Em agosto passado, ante julho, o número de funcionários do setor ficou estável, segundo dados revisados da Abimaq, e neste último mês começou a subir. Em setembro, 255.194 pessoas estavam empregadas na indústria de máquinas e equipamentos.Patoriza afirmou ainda que o governo tem atendido uma série de pleitos do setor, como a isenção de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e das contribuições PIS e Cofins de bens de capital e a inclusão do setor na lista dos beneficiados pela desoneração na folha de pagamento. Além disso, o vice-presidente da entidade afirmou que a Abimaq aplaude a iniciativa do governo federal de enfrentar a questão dos juros, com sucessivas reduções da taxa Selic e pressão para a diminuição dos juros nos bancos privados.

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