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ABN deve ficar com trio de bancos; no Brasil, Santander

Por Fabiana Holtz
Atualização:

O banco britânico Barclays recebeu o apoio de menos de 1% do total de ações com direito a voto do holandês ABN Amro em sua oferta de compra (estimada em US$ 85 bilhões), segundo um porta-voz do Barclays. A baixa aceitação por parte dos acionistas do banco holandês era amplamente esperada, e faz com que seja praticamente certo que a contra-oferta superior apresentada pelo consórcio de bancos liderado pelo Royal Bank of Scotland (RBS) - de US$ 101 bilhões - será bem-sucedida. O prazo para os acionistas do ABN aceitarem a oferta do consórcio RBS expira às 10 horas (de Brasília) de hoje, exatas 24 horas depois do prazo fixado pelo Barclays. O grupo de bancos, também integrado pelo Santander e o Fortis, está oferecendo 70,3 bilhões de euros (US$ 101 bilhões) pela instituição holandesa, sendo 93% em dinheiro, valor bem maior do que o proposto pelo Barclays. No Brasil, o ABN Amro é o controlador do Banco Real e pode passar ao controle do Santander se a proporsta de aquisição for confirmada. Recentemente, o trio de bancos revelou que poderia reduzir o nível mínimo de aceitação de sua oferta para "não menos do que uma maioria" de acionistas do ABN. Originalmente, a oferta do RBS estava condicionada à aceitação por parte dos portadores de 80% do capital acionário do ABN. Se a transação se confirmar, o comprador terá então dois meses para detalhar seu plano de transição, o que deve ser submetido à aprovação do banco central holandês, segundo o executivo-chefe do ABN Amro, Rijkman Groenink.

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