
27 de novembro de 2013 | 13h25
Esta é a segunda vez que a entidade revisa para cima as estimativas para o setor. A projeção no início do ano era de crescimento de 3,5%, que foi elevada para uma faixa de 4% a 4,5% em agosto.
Entre os fatores que Milan destaca como positivos está a queda da taxa de desemprego medida pelo IBGE, que ficou em 5,2%, a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego, em 2002, e a mais baixa do ano.
"Diminuiu o desemprego e aumentou a massa salarial disponível, duas coisas muito relevantes para o setor", destacou. Ele lembrou que a inflação de alimentos veio desacelerando desde a alta do primeiro semestre, o que permitiu a melhoria na renda disponível.
Preços
Apesar do otimismo do setor quanto à renda disponível, outubro foi um mês de alta nos preços da cesta básica da Abrasmercado, que inclui 35 produtos de largo consumo e é analisada pela GfK. A cesta registrou alta de 1,71% ante setembro, quebrando uma sequência de quatro meses de redução nos preços. Na comparação com outubro de 2012, houve alta de 7,16%.
Segundo o diretor de relacionamento da GfK, Marco Aurélio, a cesta sentiu o impacto do aumento dos preços da carne. "Houve um reflexo do fato de que alguns países reabriram o mercado para a carne brasileira e isso faz com que a oferta para consumo interno diminua", disse.
A GfK espera continuidade do aumento de preços da cesta básica em novembro e dezembro. Marco Aurélio destaca que o aquecimento das vendas no final de ano tende a gerar altas, mas espera redução a partir de janeiro de 2014.
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