
21 de agosto de 2016 | 05h00
“Existe uma questão estrutural já observada há algum tempo que está relacionada com o alto grau de inércia da inflação brasileira e com sua baixa resposta à queda da atividade econômica. O Banco Central veio aumentando os juros e neste ano esperávamos uma queda mais rápida, principalmente quando se monitorava os preços que são formados em mercados como o de serviços. A inflação de serviços demorou para cair, e o recuo vem se dando de maneira bastante atenuada. Agora, quando a gente olha para frente, eu acho que as perspectivas são otimistas. Primeiro, os aspectos sazonais tendem a desaparecer ao longo do tempo. Segundo, existe uma trajetória de taxa de câmbio que deve ajudar a inflação a cair. Além disso, a política monetária se mantém bastante restritiva, embora a política fiscal continue expansionista.”
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