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'Acionei forças federais de segurança para desbloquear estradas', diz Temer

No anúncio, feito nesta manhã, presidente afirmou que plano será implementar imediatamente um plano de segurança para desbloquear as rodovias

Foto do author Eduardo Rodrigues
Foto do author Julia Lindner
Por Eduardo Rodrigues e Julia Lindner
Atualização:

Brasília -  O presidente Michel Temer anunciou, no início da tarde desta sexta-feira, 25, que o governo irá implementar de imediato um plano de segurança para superar os efeitos do desabastecimento causado pela paralisação dos caminhoneiros.

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“Comunico que acionei as forças federais de segurança para desbloquear as estradas e solicito que os governadores façam o mesmo. Não vamos permitir que a população fique sem itens de primeira necessidade, que consumidores fiquem sem produto, que hospitais não funcionem”, afirmou. “O governo teve coragem de dialogar e terá coragem agora de exercer sua autoridade diante do povo”, completou.

O presidente Michel Temer. Foto: Felipe Rau/Estadão

Segundo Temer, quem continuar bloqueando as estradas será responsabilizado e punido. “Vamos garantir o abastecimento. O acordo está assinado e cumpri-lo é a melhor alternativa. O governo espera e confia que cada caminhoneiro cumpra o seu papel”, acrescentou.

O presidente lembrou que a União irá ressarcir a Petrobrás para garantir a redução de 10% do preço do diesel e apontou que o acordo prevê a estabilidade de preços a cada 30 dias. Eles citou que governo também firmou acordo com o Congresso para zerar a Cide sobre o diesel.

“Desde o início da semana o Brasil e os brasileiros vem sofrendo com a paralisação dos caminhoneiros. Começamos a tomar previdências ainda no domingo para atender as suas demandas e ontem chegamos a um acordo com as lideranças nacionais dos caminhoneiros”, afirmou. Temer alegou que o governo atendeu as 12 reivindicações prioritárias dos caminhoneiros, que teriam se comprometido a encerrar a paralisação imediatamente. “Esse foi o compromisso conjunto e deveria ter sido o resultado do diálogo. Muitos caminhoneiros têm feto a sua parte, mas infelizmente uma minoria radical continua bloqueado as estradas”, relatou. (Eduardo Rodrigues e Julia Lindner)

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