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Ações asiáticas sobem com esperança de estímulo do BCE e Fed

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Por Redação
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As ações asiáticas tiveram ganhos nesta terça-feira, em meio a esperanças de mais estímulo do Banco Central Europeu (BCE) e do Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, que fazem suas reuniões nesta semana. Às 7h50 (horário de Brasília), o índice MSCI que reúne mercados da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão subia 1,4 por cento, atingindo o nível mais alto desde 11 de maio, e deve registrar ganho acumulado de 3,7 por cento no mês, pouco acima do aumento de 3,5 por cento em junho. As ações coreanas lideraram os ganhos da região nesta terça-feira, avançando 2 por cento. "O apetite por risco teve uma melhora dramática nas últimas sessões e a volta de compras estrangeiras está apoiando ações preferenciais, uma mistura de ações de grandes empresas que estão sustentando o mercado como um todo", disse o analista NH Securities Cho Sung-joon. O impacto da crise da dívida de três anos da zona do euro na Ásia ficou evidente nesta terça-feira, no entanto, com o índice de gerentes de compras do setor manufatureiro do Japão caindo no ritmo mais rápido desde o terremoto e tsunami do ano passado, com a demanda por produtos japoneses desacelerando na Europa e na China. O sentimento do mercado tem sido sustentado por especulação de que o BCE, em sua reunião de quinta-feira, pode reativar seu programa de compra de títulos para diminuir os custos de empréstimo da Espanha e da Itália, mas a oposição alemã te alimentado incertezas. O Fed também está sob grande pressão para apoiar o fraco crescimento econômico dos Estados Unidos, mas muitos economistas não esperam qualquer outro tipo de estímulo até setembro. O Fed começa sua reunião de dois dias nesta terça-feira, antes da divulgação do importante relatório de emprego fora do setor agrícola na sexta-feira. O índice Nikkei do Japão subiu 0,7 por cento, a bolsa de Cingapura teve leve alta de 0,12 por cento, enquanto Taiwan subiu 1,56 por cento. Hong Kong expandiu 1,08 por cento e Sydney teve ganhos de 0,55 por cento. Por outro lado, o índice referencial de Xangai caiu 0,30 por cento. (Reportagem de Chikako Mogi; reportagem adicional de Narayanan Somasundaram em Sydney, Rujun Shen em Cingapura e Joonhee Yu em Seul)

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