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Ações: comprar papéis ou investir em fundos

O investimento em ações é recomendado apenas para a parcela de recursos que não tem data definida para resgate. Há duas opções para quem quer entrar nesse mercado: aplicar em um fundo de ações ou comprar papéis diretamente na Bolsa.

Por Agencia Estado
Atualização:

Para entrar no mercado acionário, o investidor tem dois caminhos: aplicar em um fundo de ações ou comprar papéis de empresas diretamente na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) por meio de corretoras de valores. Uma das diferenças principais é que, em um fundo de ações, quem escolhe os papéis é um gestor, ou seja, um profissional especializado que, na maioria das vezes, conta com uma equipe de analistas para selecionar as melhores opções. No caso da compra direta na Bolsa, é o próprio investidor quem escolhe os papéis nos quais pretende colocar seus recursos. Para compor sua carteira, o investidor conta com orientações de analistas das corretoras. Mas isso não é regra geral e o investidor que optar por esse sistema de investimento vai precisar de tempo e conhecimento para chegar às melhores oportunidades de compra, caso não tenha a orientação de um especialista. Além disso, um outro ponto que deve ser analisado na hora de escolher entre um fundo de ações ou a operação direta na Bolsa são os custos que envolvem cada uma dessas aplicações. Para os fundos de ações, há quatro valores descontados: Imposto de Renda (IR), CPMF, taxa de administração e taxa de performance. No caso do IR, o desconto é de 10% sobre o rendimento de um fundo de ações e a cobrança do tributo ocorre no momento do resgate da aplicação. Vale destacar que, a partir do próximo ano, a alíquota será de 20%. Já a alíquota de CPMF é de 0,30% e incide apenas na transferência dos recursos da conta corrente para o fundo de investimento. A taxa de administração varia de uma instituição para a outra e incide sobre o volume total de recursos do investidor. Já a taxa de performance incide sobre o ganho que superar determinado patamar estabelecido entre a administradora de recursos e o investidor. A performance é, portanto, um prêmio pago ao gestor que conseguir melhor desempenho. Descontos nos investimentos em ações Para a operação direta com ações, a alíquota de IR também é de 10% sobre o ganho auferido com a aplicação. Em operações com valores iguais ou inferiores a R$ 4.143,50, não há incidência do imposto. A alíquota de CPMF, nesse caso, também é de 0,30% e incide em cada negócio de compra ou venda de ações. Outro desconto nos negócios diretos com ações são os emolumentos - uma taxa paga à Bolsa de Valores por conta dos negócios de compra e venda serem realizados em suas instalações. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) cobra emolumentos da ordem de 0,027% (valor de abril de 2000). Algumas vezes esse porcentual sofre acréscimo de 0,008% de liquidação e custódia de títulos. Também há a cobrança da taxa de corretagem, que varia entre as corretoras e pode chegar a 4% do valor total da operação, e a taxa de custódia, que costuma ser fixa. Na Bovespa, a cobrança é de R$ 5,40 por mês. Veja no link abaixo mais informações sobre ações e os fundos de ações.

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