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Ações da Petrobras caem 4,11%

A Bolsa opera com queda de 0,54%, acompanhando a baixa das ações ordinárias e preferenciais da Petrobras. Mesmo com a pressão de alta da inflação, o leilão de papéis prefixados registrou juros abaixo do esperado. O dólar ainda está em alta.

Por Agencia Estado
Atualização:

O preço das ações da Petrobras despencou no início dessa manhã. As ações ordinárias (ON, com direito a voto) registram queda de 4,11%. As preferenciais (PN, sem direito a voto) acumulam baixa de 3,66%. O mercado aguarda a divulgação do volume das compras de ações com recursos do FGTS e o preço da operação, prevista para amanhã. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) reflete o recuo no valor desses papéis e opera em queda de 0,35%. Assim como vinha ocorrendo na semana passada, em relação à queda do preço das ações da Petrobras, operadores comentam que grandes investidores estariam vendendo papéis da empresa, com o objetivo de baixar o valor das ações. A finalidade dessa estratégia é baratear o valor de compra da ação para a operação de oferta pública. Além disso, o mercado acionário é influenciado pelo desempenho retraído das bolsas de Nova Iorque. A Nasdaq ? que mede a valorização das ações de empresas do setor de tecnologia ? opera em queda de 0,31%. O índice Dow Jones ? que mede a valorização das ações de empresas mais negociadas na Bolsa de Nova Iorque ? acumula alta de 0,59%. Mesmo com inflação em alta, juros do leilão de títulos prefixados caem Apesar da elevação das taxas projetadas no mercado de futuros nesta manhã, ocorrida em função do resultado mais alto do Índice Geral dos Preços de Mercado (IGP-M), divulgado ontem, os prêmios pedidos pelos papéis que foram a leilão hoje caíram significativamente em relação ao anterior. Para os títulos prefixados de 203 dias, a taxa ficou entre 17,03% e 17,05% ao ano. Na semana passada, a taxa de juros paga em papéis com as mesmas características estava em 17,46% ao ano. Há pouco, os contratos de juros de DI a termo ? que indicam a taxa prefixada para títulos com período de um ano ? pagavam juros de 17,440% ao ano, frente a 17,460% ao ano registrados ontem. Dólar: alta de 0,17% A tendência de alta do dólar, que persiste nos últimos dias e tirou a moeda norte-americana de níveis em torno de R$ 1,78 para uma cotação de R$ 1,80, mostrou fôlego durante esta manhã. Os analistas afirmam que o cenário mantém-se positivo, mas justificam que uma redução no fluxo de entrada de recursos e a diminuição do estoque de moeda estrangeira nas mãos de investidores provocaram a pequena desvalorização do real. Há pouco, o dólar era comercializado a R$ 1,8000 na ponta de venda dos negócios. Mesmo com a alta registrada nos últimos dias, as captações do Brasil no exterior continuam e impedem altas maiores do dólar. Ontem, o Santander e o Sudameris divulgaram captações que somam US$ 335 milhões. O mercado ainda espera a entrada desses recursos. Além disso, a Light estaria prestes a captar US$ 400 milhões.

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