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Ações de elétricas puxam Bovespa

A Bolsa de Valores de São Paulo chegou a subir 2,23% na parte da manhã. O principal motivo da alta foram as novas regras de comercialização de energia elétrica. Dólar recua.

Por Agencia Estado
Atualização:

As boas notícias vindas do setor elétrico e a melhora de humor em Nova York deram fôlego à Bolsa esta manhã, que chegou a subir 2,23% em seu melhor momento. Às 13h19, o Ibovespa operava em alta de 1,42%. A alta sinalizada pela Bovespa no último pregão do mês não deve, entretanto, reverter os prejuízos dos investidores em janeiro, que superam 6%. Nos EUA, os indicadores divulgados esta manhã reafirmaram a percepção dos investidores de que a recuperação da economia está a caminho. No início da tarde, o Dow Jones subia 0,59% e o Nasdaq operava estável. Os papéis do setor de energia elétrica dispararam com a revisão das regras de comercialização da energia produzida pelas empresas estatais federais e estaduais. O governo permitiu que as empresas estatais vendam a chamada "energia velha" por meio de leilões públicos. Com isso, os papéis que haviam desabado no começo do mês, quando o governo decidiu que as empresas não poderiam mais vender energia no mercado livre, voltaram aos níveis do início de janeiro. Juros e dólar Ao final da manhã, os contratos de swap (troca) de títulos prefixados por pós-fixados com período de um ano estavam a 20,27% ao ano, um pouco abaixo do fechamento de ontem, de 20,40% ao ano. No mercado de câmbio, a cotação da moeda norte-americana operou em baixa durante toda a manhã, fechando o período a R$ 2,411, com recuo de 0,86%. Ata do Copom A ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada hoje, indicou que o Banco Central continuará esperando sinais claros de alívio da inflação para retomar os cortes de juro básico da economia. A ata confirmou a avaliação do mercado de que os índices de inflação estão altos, embora dentro das previsões. A ata diz expressamente que o IPCA de dezembro do ano passado é elevado. E que os sinais são de que continuará assim em janeiro, ainda que recue um pouco. Ou seja, a queda prevista no final do ano passado para a inflação está acontecendo em ritmo mais lento. Para 2002, as previsões foram ajustadas para cima. Os preços administrados devem subir 5,4% este ano, de acordo com as projeções do comitê, mais do que os 5,2% previstos pela ata da reunião anterior. Para 2003, a previsão anterior era de um índice "significativamente abaixo do centro da meta, de 3,25%". Agora, o texto só fala em um índice abaixo de 3,25%.

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