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Ações: em que fundo aplicar

Por Agencia Estado
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O mercado acionário apresenta bons resultados nos primeiros dias de junho. Mas ainda é cedo para dizer que a instabilidade passou. Investir em ações ou fundos de ações exige cautela e tolerância em relação ao risco da aplicação. Caso o investidor opte por buscar melhores rendimentos nesse segmento, deve investir apenas uma pequena parte do total de recursos disponíveis. Confira as opções: Fundos de ações passivos Boa parte dos especialistas não indica esses fundos, porque o gestor limita-se a seguir um referencial - quase sempre o Ibovespa. Em geral, são sugeridos apenas para quem não tem experiência em Bolsa. Como são atrelados a um indicador conhecido, é mais fácil acompanhar o desempenho do fundo. Fundos de stock picking São indicados para o longo prazo, de preferência para investidores mais sofisticados. A seleção dos papéis é feita com base nos fundamentos das empresas. São considerados como uma opção para diversificar as aplicações. Em geral, os papéis da carteira são de empresas de segunda linha - menos negociados. Se a bolsa paulista retomar a trajetória de alta, esses fundos tendem a demorar um pouco mais para reagir, porque as ações que têm menor liquidez reagem num segundo momento. É preciso confiar bastante no gestor, pois não seguem nenhum referencial. A rentabilidade depende apenas da boa administração. Fundos de ações ativos Essas aplicações têm a preferência de vários gestores. Eles tomam como referência, em geral, o Ibovespa, mas o objetivo do administrador é superar o indicador. Além de haver uma correlação com um referencial conhecido, o que facilita o acompanhamento do desempenho, a expectativa é de que o rendimento seja mais atraente. Fundos setoriais São indicados como diversificação de investimento em ações. Nesses fundos, o risco é maior, porque o patrimônio é aplicado em papéis de apenas um setor. Assim, se o setor apresenta um desempenho ruim em determinado período, é bem provável que o fundo acompanhe, pois não existem papéis de outros segmentos na carteira, que compensem as perdas do setor escolhido. No Brasil, há fundos de telecomunicações, energia elétrica, bancos e tecnologia ou Internet. Fundos de market timing É mais um fundo em que é preciso confiar muito no gestor, que tenta antecipar-se aos movimentos do mercado. O risco é grande e, em caso de erro, as perdas podem ser expressivas. Os especialistas indicam como diversificação de investimento. Fundos de dividendos Oferecem risco menor e também menor rentabilidade. Como os juros no Brasil ainda são elevados, não costumam ser indicados, porque o rendimento não é muito superior ao da renda fixa. Podem ser opção para o investidor mais conservador ou como diversificação do investimento em ações.

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