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Ações européias caem puxadas por setor financeiro

Bolsas da Europa passaram a cair depois que Nova York começou a operar no vermelho

Por Agências internacionais
Atualização:

As bolsas européias não mantiveram os ganhos que apresentaram durante quase todo o dia e encerraram a sexta-feira em baixa, em mais uma sessão de forte volatilidade nos mercados globais. As bolsas da Europa passaram a cair depois que Nova York começou a operar no vermelho e não tiveram tempo para recuperação. Veja também: Petróleo fica em alta mesmo com recessão, dizem especialistas Bolsas de NY sobem pelo 3º dia consecutivo Pacote econômico nos EUA impulsiona bolsas na Ásia Dólar abre em alta, mas perde fôlego com feriado em SP   Antes da virada para o campo negativo, as ações européias "enxergavam" a boa combinação do pacote de estímulo econômico norte-americano somado a bons números de trabalho e taxa de juros menor nos EUA, segundo Martin Slaney, chefe de derivativos da GFT Global Markets. Ele disse ainda que boa parte do mau humor vista nos mercados europeus no início da semana deveu-se, provavelmente, à fraude de 4,9 bilhões de euros no Société Générale. Em Londres, o índice FT-100 encerrou com queda de 0,12%, em 5.869 pontos - no ano, o índice acumula queda de 9,30%. As ações do banco Lloyds TSB (-,3,3%) e da seguradora Prudential (-2,4%) lideraram as perdas. Em Paris, o CAC-40 declinou 0,76%, a 4.878,12 pontos e os bancos também foram destaques de baixa. As ações do SocGen caíram 2,6%, as do BNP Paribas recuaram 3,6% e as da seguradora AXA cederam 3,5%. O índice DAX, da bolsa de Frankfurt, recuou 0,06%, a 6.816,74 pontos. Ali também foram as ações do setor financeiro que se destacaram em queda. Allianz caiu 1,8%, Munich Re recuou 2,9% e Commerzbank fechou com baixa de 4,3%. Poucas altas Em Madri, o Ibex avançou 0,26%, para 13.141,1 pontos. A caça por barganhas foi o catalisador da bolsa espanhola. As ações da Telecinco lideraram os ganhos e subiram 4,2%, enquanto as da Iberia lideraram as baixas e recuaram 3,7%. Em Portugal, o dia também foi de valorização e o PSI-20 encerrou com alta de 1,1%, em 11.121,1 pontos. As ações da EDP avançaram 4%; a recomendação para os papéis da companhia de energia foi ampliada pelo Citigroup. Apesar da alta do índice, os bancos portugueses, como em quase todo o mundo, sofreram pressão. Os papéis do BCP caíram 3,3% e os do BPI recuaram 6,9%. No caso do BPI, além dos problemas no mercado financeiro global, pesaram contra os rumores de que o banco terá de levantar recursos para manter taxas adequadas de capital.

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